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Fraga é o goleador da Camacha: “Sonho chegar a outros patamares”

Fraga é o goleador da Camacha: “Sonho chegar a outros patamares”

Eduardo Pedrosa CostaEduardo Pedrosa Costa|

Gabriel Fraga leva seis golos em seis jogos em todas as competições, cinco deles no Campeonato de Portugal, ao serviço da Camacha. A caminho da melhor época da carreira, admite sonhar em chegar a patamares mais altos.

Está a ser um início de época a todo o gás para Gabriel Fraga, avançado e goleador da Camacha, líder da Série A do Campeonato de Portugal. Em entrevista exclusiva ao Craques.pt, o atacante falou da temporada, da saída do Brasil e das diferenças para Portugal, além dos sonhos que tem para a carreira.

Desde 2018 em Portugal, Gabriel Fraga já conheceu vários pontos do país: Leiria com o Nazarenos e o GRAP, Setúbal pelo Montijo, Beja pelo Serpa, Viseu pelo Mortágua, Vila Real pelo Juventude de Pedras Salgadas e, mais recentemente, a Madeira pela Camacha.

Foi a ilha portuguesa que elegeu como o seu lugar preferido no país. Em relação à época, com seis golos em seis jogos, destacou o trabalho diário e não escondeu o sonho de competir noutros patamares em Portugal, como a Liga 2.

A entrevista completa

Tem sido um arranque de temporada de sonho.

Realmente tem sido um bom começo de temporada. A nível pessoal, fico muito feliz por estar a ajudar a equipa com golos e também porque sei que tudo o que tem acontecido é fruto do trabalho diário.

Acreditavas que a época ia começar tão bem a nível individual?

Costumo pensar sempre pelo lado positivo para começar bem. Fico muito feliz por esta fase que está a acontecer, mas também tenho noção de que o mais difícil não é começar bem, é manter esse nível. Por isso, procuro trabalhar com esse pensamento dia após dia.

A Camacha também começou bastante bem…

Começámos bem. Sabemos que é só o início e trabalhamos para manter o melhor nível coletivo.
A nível pessoal, acredito que posso fazer a melhor época da minha carreira.

A tua melhor época a nível de golos foi em 18/19, 10 golos. Achas que vais superar?

De facto, a minha melhor época foi com 10 golos marcados. Já tenho seis e continuo a trabalhar para manter o ritmo. Acredito que posso igualar ou até superar essa marca.

É a tua terceira passagem pela Camacha. O que tens a dizer do clube? Porquê tantas saídas e regressos?

A Camacha, desde o início, sempre me acolheu muito bem e sinto-me em casa. É um clube muito acolhedor, feito de pessoas do bem que querem crescer. Está cada vez mais perto de atingir outros patamares — e merece isso.

Tive duas saídas desde que cá estou. A primeira foi depois do meu primeiro ano aqui: queria experimentar algo diferente e optei por sair. A segunda foi a meio da época passada, por motivos pessoais; entendi que, estando no continente, estaria melhor nessa altura. Mas, em todos os regressos, senti-me sempre da mesma forma: acolhido e querido pelas pessoas daqui.

Vieste para Portugal com 19 anos. Como foi a mudança? Porque decidiste mudar-te?

Vim para Portugal muito novo, em busca de uma oportunidade e de concretizar sonhos através do futebol.

Tinha acabado de sair do Atlético-GO, estava com 19 anos e não tinha muita noção do que fazer sem clube no Brasil. Surgiu esta oportunidade de vir para Portugal e não pensei duas vezes.
No início foi difícil, principalmente por causa do frio, mas consegui adaptar-me bem. Fiz amizades rapidamente e conheci pessoas que levo comigo até hoje.

Quais as diferenças que vês entre o futebol português e o brasileiro?

A principal diferença entre o futebol brasileiro e o português é a intensidade e as questões táticas. Aqui os jogadores tendem a ter mais responsabilidade e a obediência tática faz a diferença.
No Brasil, há menos essa tendência, porque muitas vezes as qualidades individuais sobressaem e o jogo acaba por ser mais ousado.

Já estiveste em vários pontos de Portugal. Qual foi o teu preferido? O que achas da Madeira?

Realmente conheço quase todo o país. O lugar que mais me encantou foi a Ilha da Madeira — é espetacular, gosto muito daqui. O clima tem parecenças com o do Brasil, está quente quase todo o ano, e isso facilitou bastante a adaptação.

O que perspectivas para a época? Fala-se, na Camacha, da subida de divisão?

Minhas perspectivas para a época são continuar trabalhando firme para essa fase continuar e sei que é difícil manter, mas vou trabalhar por mais.As minhas perspetivas para esta época passam por continuar a trabalhar firme para prolongar esta boa fase. Sei que é difícil manter, mas vou lutar por mais.Minhas perspectivas para a época são continuar trabalhando firme para essa fase continuar e sei que é difícil manter, mas vou trabalhar por mais.

Aqui na Camacha falamos sempre do próximo jogo, que é o mais importante. Sabemos que o campeonato é longo e, por isso, pensamos jogo a jogo.

Tens 26 anos. Que sonhos ainda tens para a carreira?

Apesar de ter 26 anos, ainda sonho em chegar a outros patamares no futebol, seja em Portugal ou no estrangeiro. Trabalho todos os dias para, quando essa oportunidade surgir, estar preparado.

A viver um dos melhores momentos da carreira, Gabriel Fraga mostra-se focado, ambicioso e preparado para dar o próximo passo. Com seis golos em seis jogos e um papel decisivo na liderança da Camacha, o avançado brasileiro é hoje uma das figuras em destaque no Campeonato de Portugal. O futuro ainda está em aberto, mas uma coisa é certa: se continuar neste ritmo, os “patamares mais altos” que tanto ambiciona podem estar mais perto do que nunca.

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