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Domingos Castro

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Nuno Farinha

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Hugo Neves

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Mais Atletismo – Opinião por Domingos Castro
12 agosto

Domingos Castro

Mais Atletismo - Opinião por Domingos Castro | Craques

Escrevo estas linhas no regresso da Finlândia, onde este último fim de semana o Atletismo português evidenciou o seu vigor e potencial. Os Campeonatos da Europa Sub-20, em Tampere (Finlândia), foram palco de momentos históricos para o nosso País. O velocista Pedro Afonso conquistou uma brilhante medalha de prata nos 200 metros, com 20,85 segundos, atrás apenas do italiano Diego Nappi, marca que simboliza um pódio inédito para Portugal na velocidade nesta competição. Destaca-se igualmente a prestação de Natacha Candé, que fechou o heptatlo no top-9 europeu. Um resultado valioso, que confirma a sua resiliência e competência multi-disciplinar. Além disso, o quarteto feminino da estafeta 4×400 m (Cristina Neves, Clara Martinha, Adimizia Andrade e Margarida Oliveira) estabeleceu um novo recorde nacional de Sub-20 com 3 min 42,06 s, proporcionando um salto qualitativo que empolga toda a nossa comunidade. Estas marcas sublinham o mérito e o trabalho árduo individual, mas também refletem o êxito dos programas de formação e da estratégia federativa. É a competir lá fora, perante os melhores, que os mais jovens aprendem a ultrapassar dificuldades. A Seleção de 29 atletas que representou Portugal reforça o reconhecimento e investimento no futuro da modalidade. É fundamental perceber que estes resultados não acontecem por acaso. São o produto de um esforço coletivo que alia formação, apoio técnico, condições dignas de treino e competição. Continuam a existir assimetrias como lacunas estruturais em infraestruturas e necessidade de reforçar o calendário competitivo para equilibrar volume com qualidade. Mas estamos empenhados em olhar para todos os clubes de igual forma, e esta Seleção já demonstrou isso mesmo. O meu compromisso é o de continuar a fortalecer este ecossistema, estimulando a cooperação com clubes, autarquias e técnicos especializados, para que todos os atletas, estejam onde estiverem, disponham dos meios necessários para crescer. Os 200 metros de Pedro Afonso, os saltos e lançamentos coletivos, o heptatlo – sem esquecer a quebra de um dos recordes mais antigos no atletismo português (durava há 21 anos), com Etson Barros a correr os 3000 metros obstáculos em 8m12s19”, no Meeting de Oordegen – tudo isso simboliza um atletismo português em ascensão. Inspiram-me e renovam a convicção: estamos, pois, a construir um desporto mais forte, mais coeso e com futuro. Juntos, vamos fazê-lo com ambição e responsabilidade. #Mais Atletismo - Opinião por Domingos Castro

Mais Atletismo – Opinião por Domingos Castro
6 agosto

Domingos Castro

Mais Atletismo - Opinião por Domingos Castro | Craques

Excelência e renovação. Tem sido este o nosso foco em prol do atletismo português desde que esta Direção tomou posse, em novembro do ano passado. É por isso com orgulho imenso que quase nove meses depois, tenhamos atingido a marca de 56 recordes nacionais quebrados em diversos escalões etários (21 em absolutos, 12 em sub-20, 9 em sub-23, 6 em sub-18 e 8 em sub-16) e disciplinas: 22 deles na velocidade e 18 no meio-fundo e ainda 7 em estafetas, 4 na marcha, 3 em provas combinadas, 1 em saltos e 1 em lançamentos; 26 em femininos e 30 em masculinos. Trata-se então de números que refletem o sucesso de uma estratégia que coloca os atletas no centro: investimentos sólidos em formação, acompanhamento técnico personalizado e condições competitivas cada vez mais exigentes. Cada recorde representa mais que um número ou uma marca: é o reflexo da dedicação, da confiança na nossa estrutura técnica e da ambição inata que caracteriza os atletas portugueses. A nossa aposta está a dar frutos, desde os lançamentos às pistas, dos saltos às corridas de fundo, com renovação e continuidade. Foi isso, também, que se constatou na 110.ª edição dos Campeonatos de Portugal, realizada no Estádio 1.º de Maio, em Braga, que testemunhou momentos de bastante brilho competitivo. Performances de alto nível, atletas a lutar pelos seus objetivos, emoção, surpresas e recordes dos campeonatos e pessoais. No fundo um final de semana sublinhando o equilíbrio entre técnica e resiliência física que procuramos fomentar e que encerraram da melhor forma o calendário competitivo nacional. Esses dois dias foram um exemplo claro daquilo que queremos ver no atletismo nacional: fair‑play, intensidade e a concretização de objetivos pessoais e coletivos. A organização em Braga, a terceira vez que acolheu os Campeonatos de Portugal (1992, 2023, 2025), foi irrepreensível, criando as condições para que cada atleta pudesse aspirar ao melhor desempenho. Tanto os recordes nacionais batidos nos últimos meses como a entrega observada nestes Campeonatos de Portugal, mostram um caminho consistente e sustentável que permitiu que Braga fosse um palco de provas memoráveis, a confirmar que o atletismo português está em crescendo. A todos os atletas, treinadores, associações regionais e equipa técnica da FPA, o meu agradecimento e o reconhecimento por este trajeto de sucesso. Há ainda muito por alcançar, seja nas pistas, nos lançamentos ou nos saltos e estou confiante de que vamos continuar a elevar o nível, representando Portugal com orgulho e ambição nos grandes palcos internacionais. Juntos continuaremos a bater limites. PS: Ainda estou a beliscar-me para perceber se não sonhei. A morte do Jorge Costa deixou-me perplexo e a refletir, uma vez mais, sobre a fragilidade do ser humano, sobre a importância da nossa existência, que num sopro se apaga. O Jorge Costa foi alguém que viveu intensamente o seu clube, o seu País, que dedicou a sua vida inteira ao desporto. Deu tudo e tinha ainda muito para dar. Deixo, por isso, as minhas sentidas condolências a todos os amigos e família. # Mais Atletismo - Opinião por Domingos Castro

Mais Atletismo – Opinião por Domingos Castro
22 julho

Domingos Castro

Mais Atletismo - Opinião por Domingos Castro | Craques

O último fim de semana foi um retrato fiel – mais um – do vigor, da determinação e do talento que atravessa atualmente o atletismo nacional. Das pistas internacionais à nossa elite em solo português, os resultados não só enchem de orgulho, como reforçam a convicção de que estamos num ciclo de crescimento sustentado, assente em trabalho, competência técnica e ambição, muita ambição. Nos Europeus Sub-23, prova que se realizou em Bergen na Noruega, a nossa Seleção deixou muito boa imagem nas várias disciplinas. Destaque para Lourenço Rodrigues, que conquistou uma belíssima medalha de bronze nos 3000 metros obstáculos. Um feito notável, não apenas pelo pódio, mas pelo símbolo que representa: temos jovens a competir ao mais alto nível e a ganhar entre os melhores da Europa. Este resultado foi acompanhado de recordes nacionais, como o da equipa de estafeta feminina de 4×100 metros, composta por Rita Barbosa, Beatriz Castelhano, Lurdes Oliveira e Joana Dias, que garantiu um honroso 6.º lugar na final e estabeleceu um novo recorde nacional sub-23. O que eleva o nível das nossas gerações emergentes. Por outro lado, na Bélgica, no meeting Night of Athletics, José Carlos Pinto alcançou, nos 1500 metros, a marca de qualificação direta para os Mundiais de Tóquio com uma corrida sólida e inteligente. O resultado alcançado por José Carlos Pinto permite-lhe juntar-se a Isaac Nader e Nuno Pereira, também eles com marca de qualificação direta, podendo Portugal apresentar três atletas nos 1500 metros, em Tóquio, o que seria uma presença inédita. José Carlos Pinto é mais um exemplo para os mais jovens e uma demonstração de que a persistência conta se for acompanhada de coragem e ambição. E se dúvidas restassem sobre o impulso do nosso setor feminino, Salomé Afonso dissipou-as por completo ao bater o recorde nacional da milha, no Meeting de Londres, da Liga Diamante. Um feito que não surge do acaso: Salomé tem evoluído com consistência e confiança e esta marca é sinal de que pode chegar ainda mais longe. Estes resultados são motivo de celebração, mas também de reflexão. O que vemos é o reflexo de investimento em formação, ciência, estrutura técnica e espírito coletivo. Na realidade em pouco mais de oito meses – desde que esta Direção assumiu funções na FPA – mais de meia centena de recordes nacionais já foram batidos. O que nos deixa a certeza que estamos no bom caminho. Continuaremos a trabalhar para garantir que estes talentos não são exceção, mas regra. O futuro já está a acontecer e passa por todos os que prova após prova, treino após treino, continuam a dignificar aquilo que mais gostam de fazer. Aos atletas, treinadores e clubes, um sincero obrigado. E ao País, uma certeza: contem connosco, porque o atletismo português está vivo e corre mais forte do que nunca.

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