O maior espetáculo do Mundo
Vai recomeçar, finalmente, o melhor futebol. E já não era sem tempo. Amanhã, sexta-feira, às 20h00, tem início a Premier League, edição 2025/26, com o Liverpool-Bournemouth, que será seguramente dominado pelo sentimento em torno de um nome incontornável: Diogo Jota. Daí para a frente, ficam a faltar… 379 jogos e a expetativa é que, em todos eles, haja emoção, qualidade, indefinição e incerteza. O bom costume que, felizmente, nunca muda.
A única coisa certa é que, em todos os jogos da Premier, os estádios vão estar lotados, ninguém vai responsabilizar a arbitragem se vir os objetivos falhados, ninguém vai atacar a organização por “detalhes” do calendário, ninguém vai “descarregar” no Conselho de Discplina, os Presidentes (donos) não vão aparecer nas primeiras páginas dos jornais nem vão ser falados nos programas de TV e, já agora, também ninguém vai culpar jornalistas depois de um resultado negativo.
Estes são velhos e maus hábitos portugueses, mas a verdade é que, curiosamente, o maior espectáculo do Mundo tem muitas estrelas – e que estrelas! – que começaram na nossa Liga. Para já, a Premier volta a contar com os mesmos quatro treinadores portugueses que terminaram a edição anterior: Marco Silva (Fulham), Nuno Espírito Santo (Nottingham Forest), Ruben Amorim (Manchester United) e Vítor Pereira (Wolverhampton).
Vamos a eles, um por um. Marco Silva é, apenas e só, o segundo português com mais jogos na Premier League (209), apenas atrás de José Mourinho. Estabeleceu, na temporada passada, um novo recorde de pontos na história da Fulham (54) e pode orgulhar-se de ser o técnico nacional que já orientou mais clubes na Premier (Hull, Watford, Everton e Fulham). Nuno Espírito Santo (NES) conduziu o Nottingham a um excecional 7º lugar, tendo ficado apenas a 1 ponto dos lugares de acesso à Champions. Ruben Amorim por seu lado, teve uma entrada difícil em Inglaterra, mas ainda conduziu o gigante United à final da Liga Europa e parte para 2025/26 com esperança redobrada. Vítor Pereira, esse, foi uma das sensações da última época, ao protagonizar, à frente do Wolves, uma recuperação sensacional.
Quatro treinadores em 20 é, de facto, um registo que ainda não terá sido devidamente valorizado – nem no nosso país! Não é fácil entrar na Premier e Portugal consegue ter, nesta reservadíssima lista de elite, um quinto (20%) dos técnicos de serviço no melhor campeonato do Mundo. Para se ter uma ideia mais clara, a distribuição dos treinadores por países é esta:
Portugal: 4
Espanha: 4
Inglaterra: 3
Alemanha: 2
Itália: 1
Países Baixos: 1
França: 1
Dinamarca: 1
Escócia: 1
Áustria: 1
Rep. Irlanda: 1
A presença de Portugal na Premier League vai, no entanto, muito para além destes quatro treinadores. Há cerca de 20 jogadores que vão iniciar esta temporada (Ruben Dias, Bernardo Silva, Bruno Fernandes, Pedro Neto, Matheus Nunes, Palhinha, Essugo e, entre outros, Diogo Dalot).
Não é português, é sueco, mas uma das mais impactantes transferências deste verão teve origem em Portugal. O Arsenal veio a Alvalade buscar Gyökeres e o antigo número 9 dos leões – agora o 14 dos gunners – está a gerar uma expetativa no Emirates como há muito não se via. De Viktor espera-se o mesmo de sempre: golos. Muitos! Até onde chegará?
Existe, depois, um dirigente português que assumiu “apenas” o Manchester City: Hugo Viana. O ex-diretor do Sporting (3 vezes campeão nacional) substituiu um dos mais respeitados dirigentes do futebol mundial (Txiki Begiristain) e, com isso, herdou a responsabilidade de renovar um plantel e – um projeto – que tinha vencido tudo e que começava a dar sinais de algum desgaste.
Há um outro diretor desportivo em grande destaque na Premier, Tiago Pinto (Bournemouth), responsável – nesta janela de mercado – por cerca de 200 milhões de euros (!) em vendas até ao momento, podendo não ficar por aqui. Em 2024/25, temporada de chegada de Tiago a Inglaterra (vindo da Roma), o Bournemouth já tinha conseguido, pela sua mão, fazer a maior venda da história do clube (Solanke para o Tottenham) e também a maior compra (Evanilson, ao FC Porto). Um ano depois, Tiago Pinto reforça a sua condição e estatuto, posicionando o Bournemouth entre os principais protagonistas do mercado e batendo novos recordes, com vendas astronómicas para clubes como Real Madrid, Liverpool e PSG!
E, se quisermos ir mais além, podemos ainda lembrar que também há inúmeros scouts portugueses (como Mauro Moralinho, Hugo Faria e Toninho Cruz), treinadores adjuntos (Gonçalo Santos e Carlos Fernandes, entre muitos outros), treinadores de guarda-redes (Fernando Ferreira, Vital ou Ricardo Silva), analistas (como Adriano Teixeira), médicos (Arnaldo Abrantes ou António Dias), fisioterapeutas (como Tiago Vaz), cientistas desportivos (Paulo Barreira) e, até, um gestor de operações (Acácio Valentim).
Algum deles terá saudades de Portugal?
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