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Dani – o leãozinho que se perdeu no caminho

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Dani – o leãozinho que se perdeu no caminho

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Daniel da Cruz Carvalho, mais conhecido como Dani, nasceu a 2 de novembro de 1976, no distrito de Lisboa. Desde muito cedo, destacou-se nas camadas jovens do Sporting CP, onde ingressou aos 9 anos de idade. A técnica refinada, visão de jogo e o carisma dentro e fora de campo fizeram dele uma das maiores promessas do futebol português.​

Dani estreou-se pela equipa principal dos leões na época 1994/95, sob o comando de Carlos Queiroz. Apesar de ter realizado apenas nove jogos oficiais, conquistou a Taça de Portugal e a Supertaça Cândido de Oliveira. Esta temporada coincidiu com a última época de Luís Figo no clube leonino, o que fomentou várias comparações entre os dois talentos emergentes da formação de Alcochete. No entanto, Dani revelou-se um leãozinho que se perdeu no caminho do futebol.

O seu talento não passou despercebido e, em janeiro de 1996, foi, então, emprestado ao West Ham, na Premier League, onde marcou dois golos em nove partidas.​ Um deles foi decisivo numa partida frente ao Tottenham. No entanto, devido a questões disciplinares e a um estilo de vida boémio, a sua carreira começou a cair.

No verão de 1996, transferiu-se para o Ajax, tornando-se assim no primeiro futebolista português a representar o clube neerlandês. Durante quatro temporadas, participou em 72 jogos e marcou 12 golos, conquistando a Eredivisie em 1997/98 e duas Taças dos Países Baixos. Paralelamente, brilhou nas seleções jovens de Portugal, destacando-se no Mundial de Sub-20 de 1995, onde recebeu a Bola de Prata e a Bota de Bronze. Em 1996, integrou a equipa olímpica que alcançou o quarto lugar nos JO de Atlanta.​

Queda e abandono precoce

Dani brilhou com a camisola do Ajax mas as boas exibições tornaram-se cada vez mais intermitentes e não foi, então, uma surpresa a sua transferência para o Benfica, no verão de 2000. Contudo, a passagem pela Luz foi breve e bastante discreta, com apenas cinco jogos realizados. No ano seguinte, o esquerdino fantasista trocou as águias pelo Atlético de Madrid, onde disputou 64 partidas e marcou 10 golos, contribuindo para a subida do clube à La Liga em 2002.​

O estilo de vida de Dani acabou por lhe retirar a possibilidade de atingir o seu potencial no futebol

Apesar do talento inegável, a carreira de Dani foi marcada por episódios extracampo que afetaram muito do seu rendimento. O seu estilo de vida e a falta de disciplina foram apontados como fatores que impediram a consolidação de uma carreira ao nível do seu potencial. Em 2004, aos 28 anos, decidiu, então, retirar-se do futebol profissional.

A vida após os relvados

Após pendurar as chuteiras, Dani enveredou pela carreira de modelo e tornou-se uma figura mediática em Portugal. Mais recentemente, tem-se destacado como comentador desportivo, participando em diversos programas de televisão.

Em 2023, mostrou-se recetivo a assumir um cargo de dirigente desportivo no Sporting. Ainda assim, ressalvou que tal decisão dependeria da sua vida familiar e da disponibilidade para viajar. Dani é um exemplo clássico de uma “eterna promessa” do futebol: um jogador com talento excecional que, por diversos fatores, não atingiu o patamar que muitos lhe auguravam.

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