Numa altura em que vários clubes do Continente vão adiando os seus jogos na Madeira, a Associação Desportiva de Machico teve de viver uma incrível odisseia para poder defrontar o Monção na 1ª jornada da Série A do Campeonato de Portugal. Com viagem marcada para o Porto, a equipa de Élio Martins viu a TAP trocar-lhe as voltas. Acabou por seguir para Lisboa, de onde depois voou até ao Porto. Numa viagem que ainda incluiu autocarro e paragem para jantar, a equipa insular demorou… 12 horas a chegar ao hotel. Quando tinha jogo às 11h00 do dia seguinte! O Craques conta-lhe a odisseia do Machico na 1ª jornada do Campeonato de Portugal.
“Saímos ao meio-dia da Madeira e chegámos ao hotel, em Melgaço, às 23h57. Com jogo no dia a seguir às 11h00. Já estamos habituados, infelizmente. A TAP alterou-nos os voos. Quando íamos diretos para o Porto, afinal, tivemos de ir a Lisboa. Estivemos várias horas à espera de avião para o Porto. Chegámos, então, ao Porto às 18h e picos. Apanhámos um autocarro, ainda parámos em Braga para jantar. Tudo isto com muito calor, horas de espera e assim”, contou Élio Martins, treinador do Machico, num exclusivo ao Craques.
O antigo avançado de Beira-Mar, Chaves ou União da Madeira e clubes no Chipre, Bulgária e Indonésia, treina agora o “seu” Machico e viveu uma odisseia para chegar a Monção. “Não fez sentido nenhum. Vemos clubes do Continente a adiar os jogos na Madeira porque as viagens são caras. Mas nós, de 15 em 15 dias, temos de ir ao Continente. Quando saiu o sorteio, todos tivemos 5 dias para marcar todas as viagens. E agora a TAP alterou tudo. Chegámos ao hotel às 23h57 e jogámos no dia seguinte às 11h. Pico do calor. Não se faz”, atirou.
Na sua quarta época como treinador-principal do Machico – assumiu a meio de 2022/23 – Élio Martins identificou as dificuldades que um clube da Madeira tem de ultrapassar. Mas realça também o trabalho que tem feito os ‘manitos’ crescerem. “Ainda na época passada conseguimos a permanência no Campeonato de Portugal quando a equipa era praticamente amadora. Treinávamos à noite, muitas vezes sem luz! Mas fomos campeões regionais e este ano o clube está mais evoluído. Ainda assim, só pudemos fazer 3 jogos na Pré-época porque estamos na Madeira”, explica.
Mas as alterações começaram logo com a logística dos treinos e a reformulação do plantel. “Na época passada, os jogadores viam muito o clube como o segundo trabalho. E este ano, saíram, então, 17 jogadores. Procurámos, então, reforços que vissem o Machico como primeiro trabalho e que pudessem ir para o seu trabalho à tarde. Assim, treinamos de manhã, o que é completamente diferente. Quero que o clube seja o mais profissional possível. E atacámos o mercado nesse sentido”, diz.
Mas, por forma a tornar o plantel mais competitivo, o Machico assegurou, então, as entradas do guarda-redes Rui Encarnação (ex-Nacional), do lateral-direito Nuno Campos (ex-Portimonense), o médio Ethan (ex-Estrela da Amadora Sub-23) e o extremo/avançado Aires (ex- FK Igman Konjic).
Assumindo querer fazer melhor do que em 2024/25, época em que o Machico assegurou, então, a permanência na última jornada, Élio Martins critica ainda a organização do Campeonato de Portugal. “Estamos inseridos na Zona Norte e não faz qualquer sentido. Os Açores, geograficamente, ficam mais a norte do que a Madeira e somos nós a disputar a Zona Norte. Além do mais, falamos de uma prova com quatro séries de 14 clubes e descem 5 clubes em cada série. Descem 20 clubes, o que não faz sentido nenhum. Apelo à FPF para repensar o modelo do Campeonato de Portugal porque é prejudicial para as equipas que cá jogam”, diz.
E salienta a disparidade que existe nas deslocações. Nesta Série A, estão três equipas da Madeira. “Nós temos de ir onze vezes ao Continente e as equipas do Continente só vêm três vezes à Madeira. A nível de gastos, os clubes da Madeira ficam seriamente prejudicados com esta situação”, lamenta.
Depois de ter sido comandado como jogador pelo técnico Leonardo Jardim, no Chaves (2008/09) e Beira-Mar (2009/10 e 2010/11), Élio Martins foi incentivado, anos mais tarde, pelo técnico a seguir uma carreira que nunca tinha equacionado. “Quando acabei a carreira de jogador, não queria saber do futebol para mais nada. Mas recebi uma chamada do Leonardo Jardim para saber se eu queria integrar a equipa técnica dele, na China, antes de ir para o Monaco. Ele queria que eu me tornasse treinador. Foi muito importante para eu acreditar que podia ir longe nesta profissão”, reconhece.
Quanto a objetivos futuros, esses estão, então, muito bem identificados. “Quero tirar o Nível III de treinador e espero contar com o meu trajeto de jogador para poder alcançá-lo. Mas a minha meta é clara: em 5 ou 6 anos tenho de chegar à Primeira Liga. Senão, não ando aqui a fazer nada. Nós andamos no futebol e devemos ter objetivos coletivos e individuais. Temos de lutar com essas motivações. Caso contrário, andamos aqui a perder tempo”, esclarece, por fim.
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