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John Textor vai somar 10 treinadores em três anos no Botafogo

John Textor vai somar 10 treinadores em três anos no Botafogo

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Desde que se tornou proprietário do Botafogo, John Textor já demitiu oito treinadores em apenas três temporadas – um deles até foi despedido duas vezes. A instabilidade técnica tem-se refletido dentro e fora de campo. Sérgio Conceição surge agora como possível novo alvo, enquanto os adeptos clamam pelo regresso de Luís Castro.

A gestão de John Textor à frente do Botafogo tem sido marcada por uma impressionante rotatividade de treinadores. Desde 2022, foram nove os técnicos que orientaram a equipa da Estrela Solitária, muitos deles com passagens relâmpago pelo clube. As constantes trocas de treinador geram críticas de adeptos e especialistas. Em 2025, a situação chegou ao ponto de Cláudio Caçapa assumir o cargo por duas vezes. Agora, no decorrer do Mundial de Clubes e com a equipa bem posicionada no Brasileirão, o português Renato Paiva recebeu guia de marcha e o clube já procura um novo nome. Sérgio Conceição está, então, entre os mencionados mas os adeptos pedem o regresso de Luís Castro. John Textor vai somar 10 treinadores em três anos no Botafogo.

A instabilidade como política

O padrão adotado por John Textor tem sido marcado pela impaciência. Os treinadores são contratados e, diante dos primeiros maus resultados, são substituídos sem tempo para consolidar ideias. Trata-se, então, de uma cultura de descartabilidade não é saudável nem para os jogadores e nem para os adeptos. A cada nova demissão, cresce a frustração dos botafoguenses, que já veem o clube repetir erros de gestões anteriores.

Em 2025, Caçapa assumiu novamente o cargo de técnico interino, sinal próprio da falta de planeamento do clube gerido por John Textor. Para além disso, a política agressiva de trocas, ainda que amparada por investimento financeiro, não tem trazido resultados em campo. Nestes três anos, além de cinco treinadores brasileiros em seis passagens diferentes (Cláudio Caçapa duas vezes, Lúcio Flávio, Tiago Nunes, Fábio Matias e Carlos Nunes), o Botafogo esteve, ainda, na mão de quatro portugueses: Luís Castro, Bruno Lage, Artur Jorge e Renato Paiva.

Feitas as contas, o Botafogo prepara-se, então, para o décimo treinador diferente sob a gestão de John Textor, em apenas três anos. Renato Paiva saiu do Botafogo após a derrota frente ao Palmeiras no novo Mundial de Clubes. Poucos dias antes, John Textor tinha interrompido uma ‘flashinterview’ para dar um beijo ao técnico, após o triunfo do Botafogo sobre o campeão europeu Paris SG. Tudo mudou, então, em poucos dias.

A alegria e boa disposição deu direito a despedimento dias depois

Novo alvo e clamor popular

Diante do mais recente episódio com Renato Paiva, o Botafogo volta, então, a olhar para o mercado. O português Sérgio Conceição, conhecido pelo trabalho no FC Porto, surge como possível alvo para tentar impor ordem ao caos. No entanto, parte da massa adepta do Fogão clama pelo regresso de Luís Castro, primeiro treinador da era Textor, e único que conseguiu alguma estabilidade – esteve 462 dias no comando técnico do clube carioca.

A comparação entre ele e os sucessores alimenta, então, o sentimento de que o clube se perdeu em tantas escolhas. O desafio agora é encontrar, então, não apenas um novo nome, mas também um novo caminho para o futebol alvinegro.

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