Aos 19 anos, Milan Attila Almeida deixou a equipa de Sub-19 do Feirense para assinar pelo Florgrade por intermédio do técnico Hélder Castro. “O mister chamou o meu empresário e eu vim cá ao clube falar com ele. Explicou-me tudo muito bem e aceitei porque é uma equipa forte e com ambição”, explica o central húngaro, de 19 anos, cujo pai é português e a mãe húngara. A viver em Portugal, Milan vai ver o Hungria-Portugal de hoje bastante dividido. “Para mim, que sou 50/50 português e húngaro, vai ser difícil. Mas acho que Portugal vai ganhar 2-1”, avisa, em exclusivo ao Craques. Milan Almeida – o sangue húngaro que desponta em Portugal.
Sempre que há um duelo entre Hungria e Portugal, vem logo à memória o célebre 3-3 verificado no Euro’2016, um jogo memorável para ambas as equipas. E para Milan também. “Eu estava nesse jogo! Foi incrível… Kiraly fez uma grande exibição mas não conseguiu travar o super Ronaldo. Mas a equipa da Hungria é agora bem diferente dessa… temos um sangue húngaro mais forte”, avisa. Reconhecendo, então, a força dos adeptos magiares, Milan alerta para os craques que a Hungria tem agora.
“Agora temos nomes fortes, como Szoboszlai e Kerkez, jogadores de Premier League e que jogam juntos no Liverpool. O Szoboszlai, então, é um craque dos pés à cabeça”, explica o jovem central, que já mereceu duas chamadas aos Sub-19 da Hungria. “O primeiro jogo foi em novembro de 2024 mas voltei a ser chamado em março deste ano. É uma grande experiência representar a seleção húngara”, explica.
Questionado sobre qual seria a maior força da Seleção Nacional, Milan Almeida não tem dúvidas de que a tragédia que motivou o desaparecimento de Diogo Jota veio dar forças a toda a equipa. “O que aconteceu ao Diogo Jota deu muita força a toda a equipa de Portugal. E vai dar um ânimo fortíssimo à Seleção Nacional, que já dispõe de grande qualidade individual”, diz.
Sobre o que pode suceder hoje, às 19h45 portuguesas, no Puskas Arena, em Budapeste, Milan arrisca um resultado apertado. “Ui… isso é difícil… vai ser um bom jogo. Penso que Portugal vai ganhar por 2-1. Mas não será fácil (risos)”, arrisca.
Milan vive agora em casa dos avós paternos e reconhece a importância que eles têm para que o jovem jogador possa construir o seu futuro em Portugal. “Os meus avós ajudam-me muito. Acolheram-me aqui muito bem e são o meu suporte, claramente. E estão muito felizes por me ver a crescer no futebol. Ter uns avós é ter ouro nas mãos”, reconhece o jovem central do Florgrade.
Por fim, e embora ainda não se tenha estreado pelo clube, Milan adverte que “os resultados vão começar a aparecer porque esta equipa tem muita qualidade e não vai desistir”. Já sobre os amigos que o acompanham em Portugal, Milan Almeida destaca, então, o jovem guarda-redes húngaro Merse Maier, de 18 anos, que representa os sub-23 do SC Braga. “É o meu melhor amigo em Portugal mas vive em Braga. Tem muita qualidade, espero que ele também possa ter a sua oportunidade para mostrar o valor que tem”, conclui.
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