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O regresso do guerreiro Stopira deu alma a Cabo Verde

O regresso do guerreiro Stopira deu alma a Cabo Verde. Foto: Elton Monteiro/LUSA

O regresso do guerreiro Stopira deu alma a Cabo Verde

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Defesa polivalente, de 37 anos, tinha-se despedido da seleção dos Djurtus em junho de 2024. Mas nem hesitou voltar passado um ano, devido a surto de lesões na equipa. O guerreiro voltou e foi aposta de Bubista no jogo decisivo frente ao Essuatini para fechar a qualificação histórica: entrou aos 86’, fez o 3-0 final aos 90’+1 e ainda levou amarelo. O cartão mais saboroso da carreira…

Ianique dos Santos Tavares. Este nome, por si só, diz pouco aos adeptos do futebol, mas se em vez dele dissermos Stopira, já quase todos sabemos, então, de quem se trata. O experiente defesa cabo-verdiano, de 37 anos, tem uma história para contar aos netos, na sequência do histórico apuramento de Cabo Verde para o seu primeiro Mundial de sempre. Mas os leitores do Craques vão poder lê-la já hoje. O regresso do guerreiro Stopira deu alma a Cabo Verde.

A 5 de junho de 2024, já com 36 anos, Stopira resolveu colocar um ponto final na sua carreira internacional por Cabo Verde. Nessa altura, voltou a sair do seu país para regressar a Portugal e defender as cores do Torreense. preparando-se, então, para se dedicar ao seu novo clube. Mas a vida e o futebol dão muitas voltas. E a 2 de setembro deste ano, o selecionador cabo-verdiano, Bubista, resolveu promover o regresso do guerreiro Stopira aos Djurtus, devido à onda de lesões que afetou o setor mais recuado da seleção africana.

“Quando fui chamado, não hesitei, porque o meu país precisava de mim”, atirou Stopira, na primeira conferência após o inesperado regresso. Até para ele próprio.

Estava escrito nas estrelas

Convocado para os últimos quatro jogos de qualificação para o Mundial’2026, Stopira ficou no banco frente às Ilhas Maurícias, Camarões e Líbia. Mas, na histórica receção ao Essuatini, recebeu o merecido prémio. Já com 2-0 no marcador e a qualificação garantida, Bubista lançou Stopira para… um final de jogo apoteótico. O guerreiro entrou aos 86’, selou o 3-0 final aos 90’+1 e ainda viu cartão amarelo aos 90’+3. O cartão mais saboroso da carreira, certamente…

Agora, será justo ver Stopira defender a camisola de Cabo Verde no primeiro Mundial do seu país, no México, Canadá e Estados Unidos. A reviravolta que a sua carreira internacional teve no último ano e meio é digna de uma daquelas histórias que só o futebol nos pode proporcionar.

E Stopira fez vibrar os cabo-verdianos na Praia, mas também todos aqueles que estão espalhados pelo Mundo. Cabo Verde vai estar entre os maiores do Mundo no futebol. E com todo o mérito.

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