Se no Independiente del Valle, do Equador, Renato Paiva conseguiu construir uma identidade vencedora e erguer o título nacional, nos últimos anos o seu percurso ficou marcado por passagens curtas, resultados irregulares e uma incapacidade de consolidar projetos. Renato Paiva – da glória no Equador ao declínio no Brasil.
O salto para a América do Sul foi auspicioso. Em 2021, no Independiente del Valle, Renato Paiva conquistou, então, o campeonato equatoriano, valorizando jovens talentos e apresentando um futebol apoiado e ofensivo. O sucesso abriu-lhe portas no México, onde treinou o León, mas sem o mesmo impacto. Em 2023, o treinador português chegou ao Bahia, então adquirido pelo Grupo City, com quem venceu o campeonato estadual. Apesar de ter deixado claro o desconforto com a estrutura diretiva e a falta de estabilidade. Seguiram-se, depois, Toluca (2024), Botafogo (início de 2025) e, mais recentemente, o Fortaleza.
No Botafogo, Renato Paiva até apresentou um registo aceitável: 23 jogos, 12 vitórias, 3 empates e 8 derrotas (56,5% de aproveitamento). No entanto, a eliminação precoce no Mundial de Clubes, frente ao rival Palmeiras, já depois de ter vencido o campeão europeu Paris Saint Germain, precipitou a sua saída. Longe parecem, já, os tempos em que John Textor, dono do Botafogo, interrompeu uma flashinterview no Mundial de Clubes para… beijar Renato Paiva, após a histórica vitória sobre o PSG. Já no Fortaleza, o cenário foi muito mais negativo: em 10 encontros, apenas uma vitória além de três empates e seis derrotas, com um saldo de golos de 8-17. Um aproveitamento de apenas 20% que deixou a equipa na zona de despromoção e fora da Taça Libertadores.
A queda foi, então, ainda mais evidente quando comparada com os trabalhos anteriores nos mesmos clubes. O Botafogo vinha de uma época sólida com Artur Jorge, que deixara o clube com os títulos no Brasileirão e Libertadores. Já no Fortaleza, o argentino Vojvoda tinha conseguido quatro anos de estabilidade, conquistas regionais e presença contínua em competições continentais. Renato Paiva, em contraste, não resistiu a dois meses de maus resultados.
Taticamente, Renato Paiva é um treinador identificado com o modelo formativo do Benfica: posse de bola, construção curta e aposta em jovens. Funcionou no Equador, onde teve tempo para moldar a equipa, mas revelou-se difícil de aplicar em contextos de maior pressão imediata, como no Brasil. No Bahia, queixou-se publicamente de interferências da direção. E no Fortaleza, afastou peças importantes (como Deyverson), sem que as alternativas resultassem.
A falta de estabilidade é, então, um denominador comum: seis clubes em menos de cinco anos e projetos interrompidos antes de se enraizarem. Renato Paiva não tem resistido à cultura de resultados imediatos que impera no futebol brasileiro, onde raramente há espaço para projetos de médio prazo. O contraste com o Independiente del Valle é revelador: quando teve tempo e apoio, conseguiu vencer; quando a pressão foi máxima, não resistiu. Hoje, Renato Paiva está numa encruzilhada. Carrega no currículo títulos no Equador e no Brasil (Bahia), mas também uma sequência de despedimentos que levantam dúvidas sobre a sua capacidade de se adaptar a contextos de alta pressão.
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