
Fabril do Barreiro - a queda da histórica CUF
Fundado em abril de 1928, o Fabril do Barreiro, inicialmente conhecido como Grupo Desportivo da CUF, construiu uma trajetória recheada de momentos memoráveis no futebol nacional. A sua história é, então, marcada por várias participações na Primeira Divisão. E pela conquista de títulos que o colocaram entre os clubes mais respeitados do país. No entanto, os últimos anos têm sido de um declínio acentuado, culminando em mais uma descida de divisão aos distritais. A qual entristece os seus fervorosos adeptos e a comunidade do Barreiro. Fabril do Barreiro – a queda da histórica CUF.
O Grupo Desportivo da CUF viveu o seu auge nas décadas de 1950 e 1960. Ainda assim, foi em 1942/43 que o clube do Barreiro disputou, então, pela primeira vez a I Divisão, mas foi logo despromovido nessa temporada. Nas décadas de 50 e 60, o clube estabeleceu-se como uma força no futebol português, participando ininterruptamente na elite por 22 anos consecutivos, de 1954/55 a 1975/76.
O ponto alto foi o terceiro lugar alcançado em 1964/65. Um feito notável que lhe valeu a participação na Taça das Cidades com Feiras (atual Liga Europa). O clube também conquistou o seu grupo na Taça Intertoto em 1973/74, um feito internacional que atesta, então, a sua relevância na época.

O Estádio Alfredo da Silva, inaugurado em 1965, é também um símbolo dessa era dourada, tendo sido palco de grandes jogos. E de uma vitória histórica sobre o AC Milan, por 2-0, na Taça das Cidades com Feiras em 1965. Ainda assim, insuficiente para eliminar o gigante italiano, que foi forçado a disputar uma ‘finalíssima’ para eliminar o clube da Margem Sul do Tejo.

Entre os jogadores mais míticos da CUF encontram-se os defesas Abalroado, Durand e José Palma, os médios Arnaldo e Fernando Oliveira e os avançados José Travassos e Manuel Fernandes. Durand, Abalroado e Fernando Oliveira fizeram parte da equipa que bateu o Milan e Oliveira foi quem inaugurou o marcador.
A melhor campanha na Taça de Portugal ocorreu nas épocas 1968/69 e 1972/73, em que a CUF acabou eliminada por Benfica e Sporting, respetivamente. Recentemente, e 50 anos depois dessa última grande campanha, em 2012/13, o clube do Barreiro voltou a fazer um belo percurso na prova rainha. Terminou nos oitavos-de-final, onde foi, então, afastado pelo Belenenses.
Após a nacionalização da CUF e a mudança de nome para Quimigal e, posteriormente, Grupo Desportivo Fabril, o clube enfrentou um lento, mas contínuo, declínio. A perda do apoio da grande empresa industrial teve um impacto significativo na sua estrutura e capacidade financeira. Em 1975/76, após 22 anos na elite, o Fabril desceu, então, à Segunda Divisão. Mas em 1991/92, atingiu o plano mais fundo ao cair na 1ª Distrital da AF Setúbal. Embora tenha tido alguns regressos fugazes aos campeonatos nacionais, a estabilidade nunca mais foi a mesma.

A temporada 2024/25 trouxe, então, mais um duro golpe para o Fabril do Barreiro. Após ter competido na Série D do Campeonato de Portugal, o clube voltou a descer para os distritais. Esta nova descida é um reflexo das dificuldades que o clube tem enfrentado para se reerguer e uma recordação da distância que o separa dos seus tempos áureos. Agora, prepara-se para disputar a 1ª Distrital da AF Setúbal mais competitiva dos últimos anos – terá, então, como adversários o V. Setúbal, Cova da Piedade, Olímpico do Montijo, Charneca de Caparica ou Pescadores Costa de Caparica.

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