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Taça de Portugal – reencontros de vizinhos animam o arranque

Taça de Portugal – reencontros de vizinhos animam o arranque

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A 1ª eliminatória da prova rainha do futebol português reservou vários jogos entre clubes próximos. A rivalidade, em alguns casos, é antiga, mas também existem as mais recentes a aquecer o ambiente para a Taça de Portugal. O Craques recorda aqui o histórico entre vários vizinhos que se reencontram.

Nesta 1ª eliminatória da Taça de Portugal, há três jogos agendados para sábado e 32 para domingo. E excetuando os jogos em que entram equipas dos Açores e Madeira, os restantes colocam frente-a-frente clubes de regiões vizinhas, cuja história de rivalidade é, muitas vezes, intensa. O Craques recorda, neste artigo, alguns dados históricos de duelos de vizinhos que se reencontram no fim-de-semana. Taça de Portugal – reencontros de vizinhos animam o arranque.

Trofense-Varzim (sábado, 11h00)

Estiveram dez anos sem se defrontarem, entre 2011 e 2021, mas, desde então, já somam seis duelos em cinco anos e preparam-se para o fazer na Taça de Portugal pela primeira vez. Em 20 encontros, o Trofense ganhou metade deles e viu, então, interrompida, precisamente na época passada, uma sequência incrível de jogos sem perder frente ao Varzim. Ao cair, por 2-1, na Póvoa, na 17ª jornada da Série A da Liga 3. Desde 1992/93 que os homens da Trofa não saíam derrotados pelos vizinhos. Trofa dista em 20 quilómetros da Póvoa de Varzim.

A história diz-nos que os duelos são sempre muito equilibrados. Em 20 jogos, só houve duas vitórias por dois golos de diferença, ambas conquistadas pelo Trofense. Historicamente, este não é um confronto fácil para o Varzim. A equipa da Póvoa só bateu o vizinho por cinco vezes e quatro delas foram… nos primeiros seis embates!

Belenenses-Amora (sábado, 19h00)

Se pensava que o histórico de confrontos entre estes dois clubes poderia pender para o Belenenses, engana-se. Em 10 confrontos entre Belenenses e Amora, são os homens da Margem Sul a dominar, com 50% de vitórias. Já o clube do Restelo só venceu três vezes, além de outros dois empates. O primeiro duelo entre ambos remonta a 28 de dezembro de 1980, na antiga I Divisão, quando o Amora de Mourinho Félix bateu o Belenenses de Jimmy Hagan por 2-1.

Os golos da vitória foram de Jorge Silva, que viria a jogar pelos azuis do Restelo mais tarde, e de Arnaldo Silva, figura da CUF nos anos 70. E nos primeiros quatro choques, o Amora ganhou três e empatou outro. Só ao quinto jogo é que o Belenenses triunfou. Mas na II Divisão – Zona Sul, por 2-0, em 1983/84. Mais recentemente, ambos se encontraram na Liga 3, em 2022/23, com honras repartidas: 3-0 para cada equipa na condição de visitado.

Rebordosa-Leça FC (domingo, 11h00)

Este é, historicamente, um duelo com maior equilíbrio. Em 32 confrontos efetuados, o Leça levou a melhor em 12, enquanto o Rebordosa triunfou em 10 duelos. E, aqui, o fator casa costuma ter um peso quase determinante: em 32 jogos entre os dois vizinhos, só se registaram… cinco triunfos forasteiros. E um deles foi logo no jogo de estreia entre Rebordosa e Leça. Então, em 1991/92, na Série B da III Divisão, o Leça foi ganhar 1-0 ao terreno do Rebordosa.

O Rebordosa só bateu o vizinho ao quarto embate, mas o Leça também só ganhou duas vezes em casa do Rebordosa, e ambas por 1-0. Será que consegue nova proeza ou o Rebordosa vai fazer, novamente, valor o fortíssimo fator casa (17 triunfos caseiros) nestes duelos?

Charneca Caparica-Olímpico Montijo (domingo, 17h00)

O Charneca da Caparica até foi o último a sorrir nos duelos com o Olímpico do Montijo, mas este não é, tradicionalmente, um jogo fácil para os homens do Cassapo. Em 22 confrontos entre ambas as equipas, o Charneca só venceu cinco, ao qual se soma a meia-final da Taça da AF Setúbal ganha na época passada, após grandes penalidades.

Os duelos entre estas duas equipas começaram, então, em 2013/14 e o Charneca só ganhou uma vez nos primeiros nove jogos. O Olímpico do Montijo já triunfou por 10 vezes, três delas nos últimos cinco jogos. O desafio desta 1ª eliminatória da Taça de Portugal será disputado no Estádio Municipal José Martins Vieira, habitual casa do Cova da Piedade.

Oriental-Alcochetense (domingo, 17h00)

Este será o 11º confronto entre estes dois clubes e o primeiro remonta já à temporada 1976/77, na Zona Sul da II Divisão. Os homens da Margem Sul bateram o Clube de Marvila por 2-0, mas este haveria de redimir-se na época seguinte, com uma ‘chapa 5’ aplicada no Engº Carlos Salema. Os dois clubes já não se enfrentam desde a época 2007/08, quando o clube lisboeta ganhou os dois jogos por 2-0 na Série E da III Divisão.

O Alcochetense perdeu os últimos três jogos com o Oriental, quando nos primeiros sete só foi derrotado por uma vez. Esse tal 5-0 em 1978/79. Agora, ambos os clubes estão no Campeonato de Portugal e reveem-se 17 anos depois.

Florgrade FC-Sp. Espinho (domingo, 17h00)

Este duelo não é histórico, mas a rivalidade que o tem caracterizado nos anos mais recentes motiva a sua explicação pelo Craques. O Florgrade, clube fundado em 2019, tem tido uma ascensão meritória nos últimos anos, ao ponto de já estar, então, a disputar o Campeonato de Portugal. Ao passo que o histórico Sp. Espinho, que passou pela última vez na 1ª Divisão em 1996/97, joga hoje a 1ª distrital da AF Aveiro. Os papéis invertem-se, neste caso, uma vez que a história dos tigres é incomparavelmente superior à dos homens da cortiça.

E nos cinco duelos entre os dois clubes, leva a melhor o Sporting de Espinho, com dois triunfos. Contra um do Florgrade FC. Os homens de Hélder Castro têm, então, uma grande oportunidade para equilibrar os duelos com o vizinho mas os Tigres da Costa Verde, depois de ter batido o vizinho na Supertaça da AF Aveiro na época passada, querem entrar da melhor maneira na Taça de Portugal 2025/26.

Tirsense-Amarante (domingo, 17h00)

Outro duelo com vários confrontos na história (32) e com equilíbrio, embora com ligeiro pendor para o Tirsense. São 13 vitórias para os jesuítas, contra 9 dos amarantinos. A história entre Tirsense e Amarante começou, então, na longínqua temporada de 1965/66, quando os jesuítas foram triunfar, por 1-0, a Amarante, nos quartos-de-final da 2ª Fase da III Divisão. O peso dessa vitória foi grande para a equipa da casa que só ao 11º confronto é que cantou vitória, igualmente por 1-0.

Mas o Tirsense precisa de ter cuidado. É que o Amarante venceu nas últimas três deslocações ao Abel Alves de Figueiredo. Não é, por isso, um vizinho muito conveniente. Aliás, para sermos mais rigorosos, a equipa de Santo Tirso não vence o Amarante em casa desde 22 de fevereiro de 2015, ou seja, há mais de 10 anos! Na altura, a equipa de António Carvalho bateu a de Pedro Pinto por 2-1. Como será agora? Taça de Portugal – reencontros de vizinhos animam o arranque.

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