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Goleador do Arsenal da Maia tem alcunha a condizer: “Rapei o cabelo e começaram a chamar-me Slimani”

Goleador do Arsenal da Maia tem alcunha a condizer: “Rapei o cabelo e começaram a chamar-me Slimani”

Goleador do Arsenal da Maia tem alcunha a condizer: “Rapei o cabelo e começaram a chamar-me Slimani”

CraquesCraques|

Existem alcunhas que encaixam que nem uma luva. E o caso de ‘Slimani’, pivô do Arsenal Clube da Maia, é uma delas. O futsalista adotou o nome do antigo avançado do Sporting CP, e usa-o com orgulho nas costas do seu equipamento. Com o número 9, o mesmo que usava o argelino quando jogava em Portugal.

Atualmente a recuperar de uma lesão, João Pedro Sousa, ou Slimani, como é conhecido no mundo do futsal, é um dos destaques da grande campanha do Arsenal Clube da Maia na presente edição do Campeonato Nacional da II Divisão de Futsal. Em entrevista ao Craques, o futsalista, de 29 anos, falou sobre a sua alcunha peculiar e sobre os objetivos ainda a alcançar esta época. Goleador do Arsenal da Maia tem alcunha a condizer: “Rapei o cabelo e começaram a chamar-me Slimani”.

De matador para matador

A alcunha do pivô do conjunto arsenalista pode parecer algo peculiar para quem não o conhece, mas o número nove nas costas e o instinto goleador não enganam. Confrontado com a comparação feita para com o antigo avançado do Sporting CP, o jogador admitiu algumas parecenças. Como “a fome de fazer golos, e a raça que entrega em cada jogo”.

O mesmo confidenciou que “a alcunha surgiu através de uns amigos”, mas sublinha, então, que o estilo de jogo não foi a única razão para o surgimento da mesma: “Em miúdo, já fazia alguns golos e houve uma altura em que rapei o cabelo. Aí, eles começaram-me a chamar Slimani”, recordou. Admitindo ainda que “o facto de ser adepto do Sporting também ajudou” a que o nome pegasse de estaca.

Slimani fez 33 golos em 25 jogos na época 2024/25

Marca histórica

Na época passada, o futsalista terminou, então, como melhor marcador da Segunda Liga no agregado das duas fases, com 33 golos em 25 jogos. Embora tenha se revelado “uma grande época a nível individual”, o atleta explica que “não seria possível sem a ajuda dos seus companheiros”. O mesmo salientou que “o mais importante foi conseguir o objetivo principal do clube, que era a manutenção na Segunda Liga”.

Esta temporada o jogador também arrancou com um grande instinto para os golos, apontando sete nas primeiras seis partidas. No entanto uma adversidade surgiu para atrapalhar a época do goleador da Maia. “Infelizmente tive uma lesão num joelho que me impossibilitou de jogar os últimos jogos. Mas em breve estarei de volta para ajudar a equipa”, prometeu o jogador.

Esta temporada, Slimani já fez o gosto ao pé por sete vezes em 11 desafios

Ainda assim, os sete golos foram suficientes para Slimani chegar a uma marca importante no clube. “É uma honra atingir a marca dos 100 golos num clube como o Arsenal da Maia”, afirmou, acrescentando que não pretende ficar por aqui: “Espero poder fazer ainda muitos mais golos para ajudar a equipa e elevar o nome do clube a outros patamares.”

O Arsenal da Maia disputa amanhã o último jogo da Fase Regular. A equipa já garantiu, no entanto, o acesso aos play-offs de campeão, e embora Slimani esteja a recuperar gradualmente da sua lesão, tem plena confiança no seu colega de posição. “Eu e o Jota partilhamos a posição e é um prazer jogar ao lado dele. Aprendemos muito um com o outro e, quando assim é, o sucesso está iminente”.

Passo a passo

A transformação competitiva do Arsenal da Maia é um dos ‘casos de estudo’ desta temporada. Depois de um 7.º lugar na época transata, que os deixou fora da discussão pela subida, a equipa entra agora para a última jornada da Fase Regular no topo da tabela. Para Slimani, o segredo desta mudança radical não foi tático, mas sim psicológico.

“O que mudou foi a nossa mentalidade e a crença de que podíamos fazer coisas engraçadas e obter um lugar nos 4 primeiros. Como acabou por acontecer”, explica o jogador.

João Pedro Sousa adotou de vez a alcunha de Slimani no futsal

Embora o clube se encontre atualmente na liderança da prova, curiosamente, a fasquia inicial estava colocada bem mais baixo. “O objetivo proposto era simplesmente a permanência na segunda liga, o que já conseguimos”, revela o pivô. Mas, à medida que os jogos avançavam, o plantel percebeu que podia ambicionar mais: “Tínhamos noção da qualidade do plantel e sabíamos que podíamos fazer coisas bonitas. Além da nossa qualidade, temos uma coisa que poucas equipas têm: união de grupo.”

Com o apuramento garantido e a manutenção no bolso, a equipa encara a próxima fase, onde se luta por uma vaga na Liga Placard. Mas sem o peso da ansiedade. Tudo o que vier agora “será um acrescento e um prémio para todos os envolvidos”, esclareceu o camisola 9 do conjunto da Maia. A finalizar, rematou como bem sabe fazer: “Agora é desfrutar jogo a jogo na fase de campeão e também da taça da liga.”

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