
Crise na Red Bull pode levar à saída de Max Verstappen
Em menos de um ano, quatro pilares fundamentais da Red Bull abandonaram a equipa. O ex-director desportivo Jonathan Wheatley, o lendário projetista Adrian Newey, o chefe de estratégia Will Courtenay e, acima de tudo, o até então todo‑poderoso Christian Horner, com 20 anos de legado, na marca austríaca. A verdade é que a crise na Red Bull pode levar à saída de Max Verstappen. O tetracampeão mundial tem sido o pilar da estabilidade num cenário cada vez mais turbulento. No entanto, com Horner de fora, as promessas de renovação soam a ocos perante a dura realidade. A Red Bull ocupa atualmente apenas o 4º lugar no campeonato, a quase 300 pontos da líder, a McLaren.
Em dezembro de 2024, Jonathan Wheatley anunciou a sua saída para assumir o comando da Audi F1, atual Kick Sauber a partir da temporada 2025. O diretor-desportivo, que fora o responsável pela coordenação do pit‑wall e da logística que sustentou seis títulos de construtores e oito de pilotos, encerrou, então, o seu ciclo na Red Bull após quase duas décadas. Aliciado por uma proposta milionária e pela autonomia de liderar uma equipa desde a sua base, Wheatley saiu e a sua partida expôs as limitações do “cost cap” na hora de reter talentos de topo. Como, por exemplo, o caso de Sérgio Pérez.
Já em maio de 2024 foi anunciado que Adrian Newey deixaria o cargo de diretor técnico da Red Bull Racing no primeiro trimestre de 2025. Uma notícia que abalou, inevitavelmente, o paddock. Adrian foi, então, autor de projetos que renderam 13 títulos mundiais, optando por se desafiar a si mesmo e à sua equipa, com o desenvolvimento do hypercarro RB17 antes de transitar para a Aston Martin como Partner Técnico Principal. A saída de Newey veio quebrar, então, uma das últimas linhas de transmissão direta de conhecimento que unia a Red Bull aos seus tempos áureos.
Já Will Courtenay tem sido o chefe de estratégia desde 2010, mas anunciou recentemente que cumprirá o contrato até ao fim da presente temporada. Deixará, então, de atuar no pit‑wall, após o término do mesmo. A sua tomada de decisões em situações de safety car e janelas de pit-stop foi, durante anos, uma referência na grelha. A sua saída, após ser aliciado pela McLaren, somada à reestruturação interna, deixa, então, um vazio que terá de ser preenchido. Não se sabe ainda é como nem quando.

Já o caso mais recente, e ao mesmo tempo mais inesperado de todos, tornou-se também realidade. O histórico Christian Horner viu-se surpreendentemente afastado após uma acentuada quebra de desempenho e crescentes pressões internas. Estas feitas também por Jos Verstappen, pai de Max, que há muito se mostrava insatisfeito com o ambiente dentro da equipa austríaca.
O afastamento de Horner, após 20 temporadas de liderança, reflete não só o desgaste de um ciclo, mas também o impacto de todas as recentes polémicas. Como os escândalos de assédio que mancharam a sua imagem pública. Mais do que uma mudança de chefia, trata-se, então, do fim de um capítulo histórico na Fórmula 1 e na Red Bull Racing.
A Red Bull Racing acumula problemas atrás de problemas. As dúvidas sobre o novo motor para 2026 aumentam a cada dia que passa. Há quem diga mesmo que Verstappen possui cláusulas de desempenho que podem ser acionadas em caso de quebra prolongada. A Mercedes, por sua vez, já terá, então, sondado o piloto neerlandês com vista a garantir competitividade a médio e a longo prazo.

Em suma, o desmantelamento do “Império Vermelho” gerou uma instabilidade rara em Milton Keynes. Com os seus principais arquitetos e estrategas fora de cena, e Horner despedido, Max Verstappen poderá, finalmente, sentir que o seu reinado chegou ao fim. A não ser que a nova liderança consiga reorganizar a equipa e provar, em pista, que a Red Bull ainda é digna da sua história, a qual inclui a conquista de três campeonatos consecutivos.

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