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Inédito? O Brasil fez sete substituições num jogo

Inédito? O Brasil fez sete substituições num jogo

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Na madrugada de sexta-feira o Brasil venceu (2-1) a Colômbia ao cair do pano, com golo de fora da área de Vinícius Jr., mas foram as sete substituições de Dorival Júnior que deram que falar. Sobretudo para quem não conhecia o “Protocolo de Concussão”, que vigora desde julho de 2024 no futebol mundial.

O Brasil-Colômbia, referente à 13ª jornada – de azar para o guardião brasileiro Alisson Becker e o central colombiano Davinson Sánchez – das eliminatórias da Conmebol para o Mundial 2026, foi assunto e nem tanto pelo resultado. Inédito? O Brasil fez sete substituições num jogo.

O selecionador brasileiro Dorival Júnior fez sete substituições e estas deram que falar, tendo em conta o pouco conhecimento da jovem regra criada pela IFAB, entidade que regula as regras do futebol, e aplicada pela FIFA desde 1 de julho de 2024.

O selecionador do Brasil fizera substituições aos 28 e 60 minutos mas, aos 78′, acabou por fazer mais quatro trocas, uma delas o guardião Alisson, devido a um forte choque de cabeça com o central colombiano Davinson Sánchez que até deixou este último mais maltratado e obrigado a sair de maca. Desta forma, estavam feitas seis substituições aos 78′ mas Vinicius Junior, autor do golo da vitória canarinha nos descontos, ainda deu lugar a Léo Ortiz aos 90’+12.

O que é, afinal, o “Protocolo de Concussão”?

Uma concussão é uma lesão cerebral que resulta de movimentos bruscos da cabeça e que pode ter consequências muitos graves. Então, um jogador com este tipo de lesão pode levar a equipa médica a solicitar a sua imediata substituição.

No caso do Brasil-Colômbia, um choque de cabeças entre Alisson e Davinson Sánchez, aos 71’, provocou a saída de ambos os jogadores, embora em momentos diferentes, dando origem a que as equipas médicas efetuassem o pedido do Protocolo de Concussão, algo que só pode ser feito uma vez por jogo.

Este pedido ativa uma substituição extra para as duas equipas, garantindo equilíbrio no encontro. Assim, uma formação pode chegar às sete substituições no tempo regulamentar. As cinco “normais” e mais duas, caso exista um pedido de concussão de ambos os lados. O que aconteceu neste jogo, em Brasília.

Acima de tudo, esta regra visa assegurar a segurança dos atletas. Segundo o protocolo, qualquer jogador substituído devido a uma concussão não pode voltar a jogar nos 5 dias seguintes à pancada.

Caso do jogo

À passagem do 71.º minuto de jogo, e na sequência de um livre lateral para a Colômbia, o defesa central colombiano Davinson Sánchez e o guarda-redes brasileiro Alisson chocaram gravemente com as cabeças. Isso levou à necessidade de assistência médica imediata.

O central do Galatasaray chegou a estar inanimado por alguns momentos e o guardião do Liverpool ficou com a testa visivelmente marcada. A equipa médica colombiana ativou, de imediato, o Protocolo de Concussão aos 75 minutos. Como resultado, foi ativada uma substituição extra para as duas equipas. Essa substituição foi prontamente utilizada pelo Brasil aos 78 minutos.

Poucos instantes depois, os médicos brasileiros também fizeram o pedido de concussão para a troca de Alisson, criando outra substituição extra para as duas equipas.

Alisson Becker saiu pelo seu próprio pé, embora com queixas na cabeça

Desta forma, o Brasil fez, pela primeira vez, sete substituições num jogo. Trocou Joelinton por Gerson, aos 28’; Matheus Cunha por João Pedro, aos 60’; Bento por Alisson, aos 78’; Savinho por Rodrygo, aos 78’; André por Bruno Guimarães, aos 78’; Wesley por Vanderson, aos 79’ e Léo Ortiz por Vinícius Jr., aos 90+12’.

Curiosidades sobre o Protocolo de Concussão

Em jogos que precisem de ir a prolongamento para desempatar o jogo, ou a eliminatória, as equipas podem ir até às oito substituições. As cinco “normais”, com as duas extra do protocolo e mais uma extra a efetuar no prolongamento.

Outro caso que pode acontecer, numa situação extrema, é a possível reutilização do jogador que saiu. Este cenário pode ocorrer se a substituição foi feita por causa do pedido de concussão.

Esta situação pode verificar-se se o jogo pertencer a uma competição em que o número máximo de suplentes no banco seja o mesmo que o de substituições “normais”. Ou seja, se a equipa já tiver esgotado os jogadores do banco e tiver uma substituição extra, pode utilizar o jogador que já saiu devido a um pedido de concussão. Contudo, isso só será possível se esse jogador estiver em condições de jogar.

Inédito? Brasil fez sete substituições num jogo. Frente à Colômbia.

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