No coração das Caldas da Rainha ergue-se o Campo da Mata, casa de um dos clubes mais resilientes do futebol português. O Caldas Sport Clube, conhecido como os “Pelicanos”, carrega 109 anos de história, marcados por glórias inesquecíveis e pela capacidade de renascer sempre que necessário. É aqui que vibra o romantismo do futebol, onde a “Armada da Rainha” forma uma ligação única entre clube e cidade. Fundado a 15 de maio de 1916 por um grupo de caldenses visionários, o clube estabeleceu-se rapidamente como força regional. Após décadas nos escalões distritais, os anos 50 trouxeram a consagração nacional, transformando um clube de província numa referência do futebol português. Caldas Sport Clube – os pelicanos que já voaram na elite.
A década dourada do Caldas começou, então, em 1951/52, com a subida à III Divisão. Em 1954/55, os pelicanos terminaram em segundo na Fase Final da II Divisão, garantindo a presença numa liguilha, onde viria a defrontar o Boavista. Após dois empates, o dia 26 de junho de 1955 ficou, então, gravado na memória dos caldenses. No Estádio Municipal de Coimbra, a equipa de Mariano Amaro goleou os axadrezados por 4-1, selando o acesso à I Divisão.
Durante quatro épocas seguidas (de 1955/56 a 1958/59), o Caldas manteve-se entre os grandes, alcançando, então, um décimo lugar em 1957/58. Dessas quatro temporadas realçam-se algumas vitórias marcantes. Desde logo a obtida sobre o Atlético CP, por 1-0, por ter sido a primeira em 1955. Mas também os triunfos frente ao Benfica por 3-2, e contra o Belenenses, por 1-0, ambos alcançados em 1957/58, ficaram na memória dos adeptos.
Após a descida, em 1958/59, o Caldas caiu mas viria a mostrar, mais tarde, a sua resiliência, quando se sagrou campeão da III Divisão, em 1971/72.
A época 2017/18 devolveu, então, o Caldas às atenções nacionais. Numa campanha histórica na Taça de Portugal, a equipa de José Vala – técnico que inicia agora a sua… 9ª época seguida nos Pelicanos – chegou às meias-finais. Isto, após eliminar Lourinhanense, Olímpico Montijo, Cesarense, Arouca (penáltis), Académica (penáltis) e Farense (após prolongamento).
A aventura só terminou nas meias-finais, frente ao Desportivo de Aves, que viria a ser vencedor dessa edição, mas aproximou novamente cidade e clube. Foi nesse ano que os adeptos criaram e estabeleceram, então, o cântico “Ninguém passa na Mata.”
Além da forte ligação do técnico José Vala ao clube, destacamos ainda o jogador com mais jogos feitos pelo Caldas. O médio António Pedro, que jogou 11 épocas no Caldas e era uma das figuras da equipa que subiu à 1ª Divisão em 1954/55 e se manteve, por 4 épocas seguidas, entre os grandes do futebol português. António Pedro fez 101 jogos na 1ª Divisão e foi o melhor marcador de sempre do clube no escalão maior: 21 golos.
Mas não podemos, também, esquecer o ex-capitão Thomas Militão, um dos exemplos de dedicação caldense. O ex-defesa-central dedicou 24 anos ao clube, muitos deles como capitão, e despediu-se no final da época 2024/25.
“O amor pelo clube sobressaiu. Fiquei no Caldas pelas pessoas, mas acima de tudo pelo clube”, afirmou, então, ao Craques, numa entrevista concedida em maio deste ano depois da despedida, perpetuando-se como símbolo de lealdade rara no futebol moderno.
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