
A verdade é que eu nunca te deixei, Argentina
Após 17 anos a brilhar nos maiores palcos da Europa, Ángel Di María decidiu voltar às raízes. O fim do contrato com o Benfica, em julho deste ano, abriu, então, a porta para o tão aguardado regresso ao Rosario Central, o clube que o viu nascer para o futebol profissional, em 2006. O anúncio do craque argentino emocionou os adeptos e mexeu com o coração de uma cidade inteira. Agora com 37 anos, Di María chegou e marcou, então, na (re)estreia frente ao Godoy Cruz, mostrando que a classe permanece intacta, com mais um penálti e a frieza que tão bem o caracterizam. Já o médio Leandro Paredes voltou ao seu querido Boca Juniors, levando a mãe à loucura. Emulando um verso da célebre música ‘Don’t Cry for me, Argentina’, de Eva Perón, Di María e Paredes mostraram isto mesmo aos adeptos. A verdade é que eu nunca te deixei, Argentina.
O regresso de Di María foi, afinal, mais do que uma simples transferência: foi uma declaração de princípios. El Fideo sempre fez questão de dizer que queria voltar a vestir a camisola do clube do coração antes de pendurar as botas. E, após cumprir outro desejo, o de regressar ao Benfica, clube que o lançou para o futebol europeu, agora regressa a Rosário, mais precisamente ao Rosario Central. À cidade e ao clube onde tudo começou a ser escrito.

Já do outro lado do país, o Boca Juniors também viu, então, um dos seus filhos pródigos regressar a casa. Leandro Paredes, médio de 31 anos, voltou à Bombonera após 11 temporadas na Europa. Tetracampeão com o PSG, ídolo da Roma e figura de relevo no título mundial da Argentina em 2022, Paredes regressou numa transferência realizada por 3,5 milhões de euros. Uma verba simbólica face ao seu currículo, para consumar o retorno ao clube onde se formou e se estreou, então, como futebolista profissional.
Apesar de ainda não se ter reestreado oficialmente com a camisola do Boca, o entusiasmo dos adeptos já se faz sentir. Nomeadamente, através da loucura da mãe de Paredes, Myriam Benítez. Com o filho a ser apresentado aos adeptos no relvado da Bombonera, saltou literalmente à vista o contentamento imenso de Myriam Benítez. Por ver, então, o filho regressar a um palco onde deu os primeiros passos no futebol.
Myriam vestiu a camisola 5 de Leandro Paredes e vibrou efusivamente nas bancadas, despertando a atenção de vários jornalistas que se encontravam no mítico palco do Boca Juniors a cobrir o evento.
Paredes representa mais do que um reforço para o meio-campo, simboliza o regresso de uma geração dourada ao futebol argentino. Estes regressos de Di María e Paredes não se explicam, então, apenas com estatísticas ou estratégias de mercado. São gestos de gratidão, de identificação profunda para com as cores de um clube, de reconhecimento das suas origens.

Num tempo em que o futebol parece cada vez mais distante das suas raízes, histórias como as de Di María e Paredes recordam-nos, então, que ainda há espaço para o romantismo no desporto-rei. Se há quem jogue por milhões, há também quem jogue — e regresse — por paixão. Eva Perón é que tinha razão e Di María e Paredes devem, então, concordar. A verdade é que eu nunca te deixei, Argentina.

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