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Ançã – o clube do Ferryaço ‘tirou’ a Taça e a Supertaça ao campeão

Ançã – o clube do Ferro e Aço ‘tirou’ a Taça e a Supertaça ao campeão

Ançã – o clube do Ferryaço ‘tirou’ a Taça e a Supertaça ao campeão

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A equipa de Paulo Machado ganhou, pela primeira vez, dois troféus na mesma época e conquistados no espaço de uma semana. Depois de lutar pelo título de campeão da Divisão de Honra AF Coimbra até às últimas jornadas, o Ançã FC bateu duas vezes a campeã Naval por 1-0, com recurso ao prolongamento.

A Vila de Ançã está em festa. O clube local discutiu a subida ao Campeonato de Portugal (CP) até às últimas jornadas e ainda conseguiu erguer a Taça e a Supertaça da AF Coimbra, ao vencer a campeã Naval 1893, duas vezes após prolongamento. “Um prémio para a direção e principalmente para o presidente João Garrido”, considerou o treinador Paulo Machado. Ançã – o clube do Ferryaço ‘tirou’ a Taça e a Supertaça ao campeão. Fazendo jus ao seu lema, acabou em grande a melhor época da história do clube fundado a 1 de maio de 1941.

A cumprir o seu nono ano como presidente do Ançã, João Garrido explicou ao Craques que já nada lhe falta fazer no clube. “Eu sou daqui, joguei futebol no Ançã e fui treinador da formação. E quando me tornei presidente, assumi ter dois sonhos para o clube: ter um autocarro do Ançã para podermos deslocar-nos para onde é preciso e ganhar a Taça da Associação de Futebol de Coimbra. Já está! Também sempre disse que, comigo, só subiremos ao Campeonato de Portugal pelo nosso mérito desportivo. Se assim não for, eu dou lugar a outro pois só quero dessa forma”, explica.

O famoso autocarro que era um dos sonhos do presidente João Garrido

Depois de ganhar a Taça e, na semana seguinte, a Supertaça, João Garrido atira: “Está na altura de me ir embora! Ainda não, vá, cumprirei a última época. Subir ao CP? O que posso prometer é que teremos uma equipa competitiva. Gosto muito do mister Paulo, é um bom treinador, sabe estar e é boa pessoa. Ele já tinha estado para vir para o Ançã, mas, na altura, declinou por já ter tudo acertado com outro clube. Mostra palavra”, contou.

Segredo? Plantel ambicioso e equilibrado

O técnico Paulo Machado concorda em absoluto com o presidente. “A época anterior do Ançã tinha ficado aquém das expetativas. Não correu bem e embora tivéssemos terminado com dignidade, sabíamos que tínhamos de fazer algumas alterações para sermos mais bem-sucedidos esta época”, confessou.

Paulo Machado foi o líder de uma equipa que fez uma temporada inesquecível

Identificando como “segredo do sucesso” ter um “plantel ambicioso e equilibrado”, Paulo Machado lembrou que o Ançã foi a única equipa que não perdeu, esta época, com a campeã Naval 1893 – 4 jogos, 2 vitórias e 2 empates – e que o facto de o plantel ser bem escolhido também ajudou a superar obstáculos. “Ficámos sem o João Marques, que é um jogador cujo perfil é diferente e não tínhamos nenhum substituto à altura. Mudámos um pouco a forma de jogar quando ficámos sem ele, mas a equipa soube readaptar-se e responder bem. Mas estes troféus também são um prémio justo para um grupo de jogadores muito solidário. Tivemos várias lesões em jogadores importantes e soubemos dar respostas convincentes.”

Um alívio e um orgulho

Confirmando haver, então, a intenção de segurar o núcleo duro do plantel e formar outra equipa competitiva na próxima época, João Garrido reconhece que estas conquistas de troféus o deixaram mais descansado. “É um alívio também para mim termos ganho a Taça da AF Coimbra. Porque sou daqui da terra e este é mesmo o meu clube. Podermos ganhar e festejar com os nossos é incrível”, disse, em entrevista ao Craques.

Parreiral fez o golo decisivo da vitória na Taça e ergue aqui a Supertaça. O presidente João Garrido é o primeiro a contar da direita

Já Paulo Machado tem, no currículo, outras subidas e conquistas de troféus. Mas a Liga dos Campeões está em casa. “Não me falta conquistar nada. Costumo dizer que a minha Champions é ver o orgulho dos meus filhos e da minha família naquilo que eu e a minha equipa técnica conquistamos. E esta equipa foi o espelho do lema do clube: ‘Ferryaço’. Não vergamos”, avisa.

A época inusitada do guardião com nome de cantor

Entre vários elogios feitos a vários elementos da equipa, o Craques questionou, então, Paulo Machado sobre o experientíssimo Rui Veloso. Aos 44 anos, o guardião com nome de cantor de rock deixou o clube, mas voltou para inscrever, então, o nome na história do Ançã e numa época inesquecível.

“O Rui começou, então, a época como Diretor-Desportivo do Ançã mas, logo após a pré-época, entendeu que aquele papel não era para ele. Voltou a calçar as luvas e até foi para outro clube. Só que, ali em dezembro, o Miguel Ângelo, nosso suplente, fraturou um dedo de uma mão e nós chamámos o Rui. Ele veio e ainda jogou na última jornada do campeonato, frente ao Tourizense. Entendemos que ele merecia um prémio, até porque é de Ançã e nunca tinha representado o clube”, explica o treinador. Um fim de carreira com uma época inesquecível. Ainda foi o guardião suplente na final da Taça. Ançã – o clube do Ferryaço ‘tirou’ a Taça e a Supertaça ao campeão.

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