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Diogo Abdul: “O Beira-Mar é um clube que valoriza a pessoa, não só o jogador”

Diogo Abdul: “O Beira-Mar é um clube que valoriza a pessoa, não só o jogador”

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A história de Diogo Abdul no Beira-Mar destaca-se como exemplo de superação e confiança. Apesar de ter sofrido algumas lesões prolongadas, o defesa-central viu o seu esforço recompensado com a renovação do contrato. Mesmo sendo “o jogador que fez menos jogos na equipa”, o clube mostrou que se preocupa com o lado humano.

Diogo Abdul, jogador do Beira-Mar, enfrentou “cerca de dois anos” de lesões que o afastaram dos relvados. Apesar da inatividade, o clube de Aveiro demonstrou uma fé inabalável no seu valor, não só como jogador, mas como indivíduo. Esta decisão, rara no desporto de alta competição, tornou-se um poderoso voto de confiança, fortalecendo a ligação entre o atleta e a instituição. Sempre com cabeça na recuperação, Diogo salienta o comportamento dos responsáveis do clube. Diogo Abdul: “O Beira-Mar é um clube que valoriza a pessoa, não só o jogador.”

O voto de confiança dos aurinegros

A renovação de contrato com o Beira-Mar foi recebida por Diogo Abdul com grande felicidade e gratidão. “Ao receber a notícia de renovação por parte do Beira-Mar, senti-me muito feliz e grato por poder continuar a pertencer a este grupo de trabalho, que já considero família. É um clube especial”, assume, lembrando o que pensou quando recebeu a proposta: “Se em dois anos senti tanta falta de jogar futebol, daqui para frente se eu não jogasse seria ainda pior.”

O jogador sentiu, então, o apoio incondicional do clube, da família e da namorada, que “sempre” o ajudaram. Mesmo com tão pouca utilização em campo – cumpriu apenas 110 minutos em 2024/25, depois de nem ter jogado em 2022/23 e 2023/24 -, a decisão do Beira-Mar em renovar o seu contrato mostrou que “o clube valoriza a pessoa, não só o jogador. O homem que está dentro de campo.” Este gesto reforçou, então, o seu sentimento de pertença ao grupo de trabalho e o reconhecimento pelo esforço feito em libertar-se da praga de lesões, sobretudo uma no joelho direito.

A luta contra a lesão e a procura por motivação

“Uma lesão prolongada é um desafio físico e, acima de tudo, mental.” Diogo Abdul admite, num exclusivo ao Craques, que “há dias em que não há motivação para treinar, nem há motivação para ir à fisioterapia.” E confessa: “Essa foi a minha maior dificuldade.”

A exigência diária de melhorar, ganhar força e mobilidade é árdua. Mas a paixão pelo futebol impulsionou-o a lutar para voltar a fazer o que mais gosta.

O regresso aos relvados e os agradecimentos

A experiência vivida com as lesões e a consequente renovação moldaram a visão de Diogo Abdul sobre o futuro. Ele compreendeu que, no futebol, “há valores mais importantes do que o jogo ou o dinheiro, como o sentimento de pertença e as ligações humanas.”

O apoio do clube e dos adeptos fortaleceu, então, a sua ligação com o Beira-Mar: “Sempre me apoiaram muito, mesmo eu não estando a jogar”. Para o futuro, Diogo Abdul quer “jogar sem desconforto, reencontrar a felicidade em campo e contribuir para o sucesso da equipa”.

“O Diogo Abdul que podemos esperar em campo é um Diogo Abdul à imagem daquilo que era antes. Muito aguerrido, a lutar em cada lance para ganhar, cada duelo, que quer contribuir muito para o objetivo da equipa e também para o sucesso do grupo de trabalho. Seja ao longo da semana de treinos, seja no dia de jogo e até mesmo fora dos treinos, pois sempre fui um jogador disponível para ajudar qualquer colega”, adiantou.

O único jogo de Diogo Abdul a titular foi a 9 de fevereiro de 2025, numa deslocação ao Coimbrões

A mensagem especial vai para quem esteve sempre do seu lado, principalmente nos momentos mais complicados. “A quem me acompanhou ao longo deste processo, especialmente à minha namorada, os meus pais e irmão, a GPS Fisioterapia na pessoa do Pedro Pinho, uma palavra de gratidão por me terem ajudado em todos os momentos. Sem eles já não estaria a jogar futebol. Cada mensagem que enviaram, cada palavra de apreço foi muito importante neste processo e espero que a partir de agora me possam ver nos relvados, no estádio, e que acompanhem o meu sucesso.”

Mensagem de esperança para quem vive o mesmo

Antes de terminar a conversa com o Craques, o central do Beira-Mar, de 28 anos, quis enviar uma mensagem de incentivo a todos os desportistas que estejam a viver uma fase difícil devido às lesões. “Gostaria também de deixar uma palavra de força a todas as pessoas que estão a passar por uma lesão prolongada ou já passaram e estão agora a regressar à prática da sua modalidade. Embora o caminho seja longo e difícil, não desistam. Desfrutem de cada fase do percurso e não se foquem só no objetivo final, que é voltar a jogar, vivam cada pequena vitória. Cada centímetro a mais de um salto, cada ângulo de amplitude conquistado. Foquem-se nos pequenos passos e a soma dos pequenos passos vai levar-vos de volta àquilo que mais gostam de fazer. Muita força para todos, não estão sozinhos”, concluiu.

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