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Distritais a zeros: as equipas que ainda não pontuaram esta época

Distritais a zeros: as equipas que ainda não pontuaram esta época

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De norte a sul, há 23 equipas do futebol distrital que, após pelo menos cinco jornadas, continuam sem qualquer ponto somado. Mais do que números, estas realidades revelam dificuldades, mas também a resiliência típica das nossas divisões inferiores.

O futebol distrital vive da paixão das suas comunidades, de clubes que resistem a dificuldades logísticas, orçamentais e competitivas, e de jogadores que muitas vezes conciliam treinos com trabalho ou estudos. Nesta época, várias equipas atravessam um início particularmente duro, acumulando derrotas sucessivas. Estão espalhadas por quase todos os distritos do país, algumas em campeonatos altamente competitivos, outras em projetos sub-23 em construção. Olhar para este cenário é também reconhecer o esforço silencioso de clubes que continuam a entrar em campo, semana após semana, à espera do jogo que mude tudo. Distritais a zeros: as equipas que ainda não pontuaram esta época.

Há 23 equipas que ainda não pontuaram esta temporada, com pelo menos cinco jornadas disputadas

A dificuldade no Norte

No Norte, onde a densidade competitiva é maior, multiplicam-se os clubes ainda sem pontos. Em Braga, cinco equipas — UD Calendário, AD Aboim, Arsenal da Devesa, GD Peões e Dumiense FC B — chegam às seis jornadas, então, sem somar qualquer ponto. Isto num distrito onde o equilíbrio entre clubes torna cada jogo uma prova de resistência.

O ADCR Gestaçô é a única equipa da AF Porto sem pontos

Em Viana do Castelo, o Anais FC, da segunda divisão, carrega um registo mais prolongado: nove jornadas sem pontuar. Já no Porto, o ADCR Gestaçô soma sete jogos de vazio pontual, enquanto em Vila Real o FC Fontelas se destaca pela série mais longa nesta região do país: dez jornadas sem conseguir desbloquear a tabela. Em Viseu, tanto o ARCD Boassas (seis jornadas) como o Canas de Senhorim (sete jornadas) lutam, então, para sair do fundo da classificação.

No centro, as dores de crescimento dos projetos sub-23

Na zona Centro, o distrito de Aveiro surge como o mais representado nesta lista. O Avanca, com onze jornadas e zero pontos, tem o arranque mais difícil entre todos os distritais. A este junta-se um bloco significativo de equipas sub-23, além do Santiais – Mosteirô FC, FC Bom Sucesso e GD Mealhada — que, embora focadas no desenvolvimento de jogadores, competem contra equipas fisicamente mais maduras. E acumulam, então, seis jornadas sem pontuar.

O Avanca é a equipa que tem mais jogos sem pontuar (onze)

Em Leiria, Pedroguense e Caseirinhos atravessam cinco jornadas sem conseguir desbloquear o marcador classificativo, enquanto na Guarda o Casal Cinza segue um percurso semelhante. Já em Castelo Branco, a UD Belmonte completa seis jogos de um ciclo negativo que tenta urgentemente inverter.

A sul, a competitividade é alta

No Sul, apesar de serem menos equipas, a dificuldade não é menor. Em Beja, o São Domingos de Mértola soma oito jornadas sem qualquer ponto, num campeonato marcado por grandes distâncias e jogos fisicamente exigentes.

O São Domingos de Mértola é a única equipa da AF Beja sem pontos

Em Évora, o AD Vera Cruz vai em cinco jornadas sem pontuar, enquanto na AF Setúbal o Almada AC e o UFC completam sete jogos sem conseguir travar a sequência negativa. A margem sul, historicamente competitiva, raramente perdoa maus arranques, e este ano poderá não ser exceção.

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