
O segredo deste Serpa é “não deixar o tempo passar"
O Serpa tem sido uma das agradáveis surpresas desta edição do Campeonato de Portugal. Ocupa o 3º lugar da Série D, a apenas dois pontos de Atlético da Malveira e Juventude de Évora e promete “não deixar o tempo passar”. O lema que o grupo às ordens de Ricardo Barão resolveu instituir esta época está a resultar e nem a pouca experiência da maior parte dos jogadores tem condicionado a equipa. Houve “dificuldade em tudo no início da época”, mas o segredo deste Serpa é “não deixar o tempo passar.”
Os problemas começaram logo no arranque. “Ainda que tenhamos chegado antes da pré-época, já o fizemos um pouco tarde. O técnico anterior já tinha 4 ou 5 jogadores acertados para esta época, mas tivemos de arregaçar as mangas. E só transitou o Miranda para esta temporada, é o capitão”, conta Ricardo Barão ao Craques.
Este apelido não será desconhecido para quem acompanha o futebol nas divisões inferiores em Portugal. Mas agora, e pela primeira vez, a família Barão está reunida no Alentejo. “Eu estava a treinar o Guarda FC e houve esta hipótese de vir para o Serpa. O meu adjunto, Rui Ferreira, foi convidado a ficar como principal e aceitou. Então tive de procurar outro. O meu pai [Francisco Barão] estava há dois anos sem treinar, pelo que o convidei a ser o meu adjunto. E ele aceitou”, confessa, orgulhoso, o filho.

O lema da equipa para esta temporada tem muito a ver com a oportunidade que se coloca a muitos jogadores. “Dezoito dos 21 jogadores que são utilizados de forma frequente ou jogaram Campeonato de Portugal na época passada e desceram ou então vieram agora dos distritais. Daí a ideia de que temos de dar tudo o que temos agora, porque amanhã já pode ser tarde”, explica o treinador.
A cumprir a 8ª temporada como técnico principal, Ricardo Barão mostra-se orgulhoso por ter construído um “grupo incrível” no Serpa. “O segredo também é este grupo que fizemos. Já trabalhei com muito bons grupos em clubes anteriores, mas este tem um sabor especial. Até porque não foi só jogadores que tivemos de contratar”, lembra, não esquecendo os “fisioterapeutas, que é muito difícil de contratar em localidades do interior.”

A entrada do pai e experiente técnico Francisco Barão na equipa traz muitas vantagens. “Tem muita experiência, muitos anos de conhecimento em várias divisões. E sabe também o que é feito noutros clubes. Além disso, a qualquer campo onde vamos jogar, há sempre alguém que lhe vem falar porque o conhece há muitos anos. Mas ele também apoia esta vaga de treinadores mais novos”, explica Ricardo Barão.
A verdade é que o Serpa não perde para o campeonato desde a 1ª jornada, então, em Alcochete: “Estamos há 90 dias sem perder. [nota: nesta 5ª feira, cumprem-se 96 dias, em termos de campeonato] O clube proporciona-nos ótimas condições de trabalho. E apesar das dificuldades que existem, este lema que o grupo criou leva-nos a estabelecer objetivos ambiciosos. Mas as dificuldades existem. Dou-lhe mais um exemplo. Agora, os campeonatos estão parados. Para fazermos jogos de treino com equipas do distrital temos de fazer 100 ou 200 kms…”
Nada que faça esmorecer o grupo e a equipa técnica. A 2 pontos dos lugares que dão acesso à Fase de Promoção do Campeonato de Portugal, a meta está delineada. “O objetivo do Serpa é a permanência neste Campeonato. Mas, a nível interno, procuramos sempre melhorar o que o clube já fez. E isso passa, então, por melhorar o 6º lugar da época passada”, diz, reconhecendo “o grande equilíbrio” que existe na Série D.

Apesar da pouca experiência de Campeonato de Portugal, os jogadores do Serpa têm conseguido dar respostas convincentes mesmo contra adversários que têm muito público a apoiar. “Jogar com o Louletano e Portimonense não é fácil. Empatámos um e ganhámos outro, além de que também empatámos em casa do líder, o Atlético da Malveira. Não sinto que os meus jogadores se vão abaixo nesses cenários”, confessa o técnico. O próximo jogo, a 29 de novembro, será em Évora, diante do vice-líder Juventude. O segredo deste Serpa é “não deixar o tempo passar”…

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