Quenda fica com a camisola maldita do Sporting. Foto: Sporting CP
O Sporting anunciou hoje os novos donos das camisolas 10 (Geny Catamo) e 7 para a próxima temporada e, apesar do 10 ser sempre um número mítico, em Alvalade ganha especial força o 7. Pela espécie de maldição que lhe está associada, desde a saída de Luís Figo para o Barcelona, no verão de 1995. Desde 1995/96, época em passou a haver numeração fixa nas camisolas, houve 13 jogadores a vestir a ‘camisola maldita’ do Sporting mas são raríssimos os casos de quem se deu bem com ela. Agora, Quenda fica com a camisola maldita do Sporting durante uma época, até porque no próximo verão ruma ao Chelsea. Será que vai conseguir quebrar de vez a maldição da camisola 7 em Alvalade?
O sucessor de Figo, logo na época 1995/96, foi, então, Ricardo Sá Pinto. Na altura, com 23 anos, o avançado assumiu a camisola 7 e ainda fez duas boas épocas em Alvalade, nomeadamente a de 1995/96. Em que apontou 14 golos e fez 11 assistências pelo Sporting. É um de apenas três jogadores que vestiram a maldita camisola 7 depois de Figo e deixou boas recordações aos adeptos leoninos, ainda que depois tenha saído. Quando voltou, ainda vestiu o 7 em 2000/01 mas depois trocou-o pela camisola 10.
Mas dos 13 que envergaram o dorsal 7 após a saída de Figo, houve mais dois jogadores a deixarem marca no ADN leonino: Iordanov e Marius Niculae. O primeiro, internacional búlgaro, só vestiu a camisola 7 durante uma temporada – 1996/97 – e não correu mal: 9 golos e 7 assistências em 35 jogos na época. Já o segundo, avançado internacional romeno, chegou no verão de 2001 e deixou logo marca. Os 10 golos em 23 jogos ajudaram o Sporting de Bölöni a sagrar-se campeão nacional.
Mas tanto Iordanov como Niculae sentiram, pouco depois de usarem o 7 os efeitos da maldição, ao serem vítimas de frequentes e prolongadas lesões que lhes retiraram fulgor. O avançado romeno acabou mesmo por desistir da camisola 7, assumindo este como o seu número do azar.
Se olharmos, então, para os restantes nomes que vestiram a camisola 7 do Sporting pós-Luís Figo percebemos o porquê de se falar numa maldição. Todos ou quase todos foram vítimas de graves lesões e os que conseguiram escapar-lhes, nunca conseguiram responder em campo. Acusando, então, o peso desta camisola na história recente dos atuais biccampeões nacionais.
Leandro Machado (1998/99), Delfim (1999/00), Izmaylov (2007-2011), Bojinov (2011/12), Jeffren (2012-2014) Shikabala (2014/15), Joel Campbell (2016/17), Rúben Ribeiro (2017/18), Rafael Camacho (2019/20) e Bruno Tabata (2020-2022). Todos vestiram, então a camisola do Sporting mas poucos deixaram, efetivamente, uma marca, seja no clube ou nos adeptos. Mas temos de destacar o facto de Delfim ter sido campeão pelo Sporting em 1999/00 com a camisola 7 (antes de sofrer o calvário de lesões…) e Bruno Tabata também alcançou tal feito, ainda que tivesse rumado ao Brasil pouco tempo depois.
Jogadores como Bojinov, Jeffren, Shikabala, Joel Campbell, Rúben Ribeiro ou Rafael Camacho nunca conseguiram afirmar-se com a camisola 7 em Alvalade. São, até, mais lembrados pelos episódios caricatos que lhes estão associados.
Prova de que o dorsal 7 criou, então, uma espécie de maldição em Alvalade é que houve várias épocas neste século em que ninguém quis utilizá-lo. Nas temporadas de 2003/04, 2004/05, 2005/06, 2006/07, 2015/16, 2018/19, 2022/23, 2023/24 e 2024/25, o número 7 não foi atribuído a qualquer jogador.
Mas Geovany Quenda, na sua última época em Alvalade, mostra, mais uma vez que não tem medo de nada. Depois de ser o 57 nas últimas duas temporadas, Quenda fica com a camisola maldita do Sporting. Para quebrar uma velha maldição.
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