A temporada 2025/26 começou de forma preocupante para o Rio Ave, que ainda não conseguiu saborear o gosto da vitória na Liga Portugal Betclic. Com um plantel que conta com apenas três jogadores portugueses, e quase sem minutos para estes, a equipa de Vila do Conde tem demonstrado dificuldades em encontrar o seu ritmo, apesar de ter Clayton no topo dos melhores marcadores.
A gestão do clube, sob a alçada do grego Evangelos Marinakis, e a liderança técnica do também grego Sotiris Sylaidopoulos, parecem estar a moldar uma nova identidade para os vilacondenses. Esta noite, o desafio é contra o Famalicão, num jogo que pode ser crucial para as aspirações da equipa na competição.
Atualmente, o plantel conta com apenas três atletas de nacionalidade portuguesa: João Tomé, Pedro Virginia e João Graça. Os seus tempos de jogo são residuais, com João Tomé a somar apenas 41 minutos, Pedro Virginia, guarda-redes, sem qualquer minuto registado e João Graça com 24 minutos em campo.
João Novais, então, outro português que iniciou a época no clube, já rumou à Arábia Saudita, para o Al-Jabalain, após ter disputado apenas 24 minutos, divididos em dois jogos. A ausência de portugueses titulares nos jogos e o facto de, em três jornadas (Arouca, FC Porto e Benfica), nenhum atleta nacional ter sido utilizado, sublinha uma tendência que pode levantar questões sobre a aposta no talento português e a ligação da equipa com a sua base de adeptos e a cultura futebolística do país.
O desempenho do Rio Ave em campo tem sido um reflexo do início de época atribulado. A equipa ainda não conseguiu conquistar uma vitória na liga, somando, então, quatro empates e duas derrotas. A falta de consistência e as dificuldades nos jogos têm sido evidentes, deixando os adeptos apreensivos quanto ao futuro da equipa na competição. A pressão aumenta a cada jornada que passa, e a necessidade de somar pontos torna-se cada vez mais urgente.
Os jogos recentes, incluindo os confrontos com o Braga e com o Benfica, onde a equipa até conseguiu um empate na Luz, demonstram que há momentos de resiliência, mas a regularidade nos bons resultados ainda não foi alcançada. A partida desta noite, às 20:30, contra o Famalicão, em Vila Nova de Famalicão, assume, por isso, uma importância acrescida.
A presença de Evangelos Marinakis, dono do clube, e de Sotiris Sylaidopoulos, também grego e treinador-principal, é, pois, determinante na atual configuração do Rio Ave. A influência estrangeira na gestão e no comando técnico ajuda a explicar algumas das escolhas feitas na constituição do plantel. A aposta em jogadores de outras nacionalidades e a pouca representatividade de atletas portugueses são reflexo de uma visão mais globalizada do futebol. Estas escolhas são feitas em detrimento de uma abordagem mais focada no mercado interno.
Esta dinâmica, embora possa trazer novas perspetivas e talentos internacionais, também pode gerar um certo distanciamento da identidade local e das expectativas dos adeptos.
Rio Ave: crise de identidade e de resultados
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