
Foto: DR Ana Ribeiro (Ana Grifus)
Sara Salgueira|Tatiana Pinto é uma das caras de uma geração que mudou o futebol feminino português. Uma geração que passou a marcar presença em Europeus, Mundiais e na Liga das Nações, que deixou de pedir espaço e começou a conquistá-lo. Tatiana faz parte desse caminho — e fá-lo à sua maneira, longe dos holofotes, mas sempre com resultados.
Tatiana deu os primeiros chutes na bola na equipa de Oliveira do Bairro e, desde então, nunca mais parou. O percurso foi sendo feito com consistência, trabalho e ambição, atravessando vários campeonatos europeus até chegar, no verão deste ano, à Juventus. Uma mudança que se revelou uma verdadeira lufada de ar fresco e que coincide com uma das melhores épocas da sua carreira.
Com cinco golos marcados esta temporada, dois deles na Liga dos Campeões, um esta semana na goleada por cinco golos diante do St. Pölten, Tatiana Pinto tem-se afirmado na equipa italiana não apenas pelos números, mas pela forma como se impõe em campo: pelo profissionalismo, pelo talento e pela dedicação diária à modalidade. Discreta fora dele, nunca deixou indiferentes os clubes por onde passou. Dentro das quatro linhas, construiu uma carreira internacional consolidada, assente na regularidade e na fiabilidade competitiva.
Mas este texto não é apenas sobre Tatiana Pinto. É sobre aquilo que ela simboliza. Há que dar mais espaço a quem vai para fora, a quem mostra, semana após semana, que há talento em Portugal e que os campeonatos profissionais olham para o nosso país como um mercado credível e competitivo. Hoje falamos de Tatiana, mas falamos também de muitas outras.
Falamos de Andreia Jacinto, na Real Sociedad, em Espanha; de Kika Nazareth, no Barcelona, em Espanha; de Dolores Silva, no Levante, em Espanha; de Inês Pereira, no Deportivo da Coruña, em Esppanha; de Fátima Pinto, no Strasbourg, em França; de Jéssica Silva, no Al-Hilal, na Arábia Saúdita; de Andreia Faria, no Al Nassr, na Arábia Saúdita; de Ana Seiça, nos Tigres, no México; de Stephanie Ribeiro, nos Pumas, no México; de Sierra Cota-Yarde, no Toronto, no Canadá; de Joana Marchão, no Servette, na Suíça; de Ana Dias, no Fomget Gençlik, na Turquia; e de Inês Maia, no Beşiktaş, também ele na Turquia.
Todas elas representam uma geração que abriu portas, que resistiu às dificuldades estruturais do futebol feminino nacional e que hoje colhe os frutos de anos de persistência. Jogadoras que levam o nome de Portugal para fora, que competem em ligas exigentes e que elevam, com o seu trabalho, a imagem do futebol feminino português.
Dar-lhes espaço não é um favor — é uma obrigação. Porque o talento existe, porque o profissionalismo é reconhecido lá fora e porque histórias como a de Tatiana Pinto mostram que o futebol feminino português já não pede licença para jogar.

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