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Inês Meninas e Raquel Ferreira vão dar brilho à Seleção A

Foto: Ana Ribeiro @Grifus

Inês Meninas e Raquel Ferreira vão dar brilho à Seleção A

Sara SalgueiraSara Salgueira|

Aos 19 anos, Inês Meninas cumpre o sonho de chegar à Seleção Nacional A. Natural de Santiago do Cacém, começou a jogar nas AD Luvas Negras e mais tarde nas Estrelas de St. André, antes de chegar ao SL Benfica.

Antes do futebol, Inês destacou-se no atletismo onde participou em provas de resistência, incluindo os 1500 metros. Foi apenas na época 2020/2021 que escolheu o futebol, uma aposta que a conduziu agora à Seleção principal. 

Na época 2025/2026, antes de ser cedida ao Valadares Gaia, assinou contrato profissional com o Benfica até 2028. Atualmente é uma das principais figuras da equipa do Norte. 

A defesa-central brilhou no último mês de junho no Europeu Sub-19, despertando a atenção de vários clubes nacionais e internacionais.

Inês Meninas estreou-se pela Seleção Nacional a 24 de janeiro de 2022 e, desde então, soma 45 internacionalizações e 3562 minutos em campo, dos escalões Sub-16 até às Sub-23.

Raquel Ferreira, médio de 23 anos, é outra das estreantes na convocatória de Francisco Neto. A sua carreira começou em 2010, quando vestiu pela primeira vez a camisola do Ponterrolense, onde fez cerca de quatro épocas e jogava lado a lado com rapazes.

Aos doze anos estreou-se no Torreense, permanecendo no clube até aos 16 anos. Seguiu-se uma época ao serviço do Sporting CP, antes de regressar ao Torreense, passando mais tarde pelo Damaiense. Em 2024 voltou novamente ao Torreense, onde se tornou uma referência absoluta.

Atualmente, Raquel é a jogadora com mais jogos pela equipa de Torres Vedras — mais de uma centena — o que faz dela um verdadeiro símbolo do clube e da cidade. Pela Seleção Nacional, estreou-se a 16 de janeiro de 2020, pelas Sub-19, tendo passado também pelas Sub-23 e pela Seleção B.

Soma, no total, 12 internacionalizações e 426 minutos jogados, números que ajudam a explicar a sua chamada à Seleção Principal.As chamadas de duas jogadoras que não representam os três grandes voltam a mostrar algo que já conhecemos: Portugal tem qualidade, e a formação continua a ser o motor do desenvolvimento.

O crescimento do futebol feminino não se explica por acaso — explica-se pelo trabalho, consistência e exigência diária. Tanto Raquel Ferreira como Inês Meninas são  exemplos disso. Chegam agora à Seleção A porque o rendimento que apresentaram nos seus clubes e nas seleções jovens assim o justifica.

É este o caminho — competitivo, sustentado e cada vez mais profissional — que mantém o futebol feminino português em evolução. Portugal enfrenta os Países Baixos a 28 de novembro, em Braga, e o Brasil a 2 de dezembro, em Aveiro.

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