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Na Europa, já não chega ‘quase lá’: Benfica e Sporting querem mais

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Na Europa, já não chega ‘quase lá’: Benfica e Sporting querem mais

Sara SalgueiraSara Salgueira|

Benfica e Sporting deixaram de ser o sonho de meninas para ser uma realidade de afirmação e resultados. Na quarta-feira, dia 12 de novembro, Benfica e Sporting voltaram a ser colocados à prova em mais uma noite europeia. Estas noites de brilho europeu já deixaram de ser vistas como “uma participação portuguesa deixa bons indícios”; há, sobretudo, a afirmação das equipas portuguesas — do futebol feminino português — de ir jogar de olhos nos olhos com qualquer adversário, subindo a um degrau onde falar em “estivemos quase lá” já não serve. Elas querem mais. Os adeptos pedem mais.

Benfica: um ponto sabe a pouco

Ao Twente, o Benfica respondeu com personalidade. Depois de duas jornadas sem qualquer ponto, as Inspiradoras mostraram que vinham para mudar o cenário. Não nos podemos esquecer das exibições de muita classe feitas em edições anteriores, como o 4-4 caseiro, em 2024, diante do Barcelona.

Sempre de cabeça erguida diante de qualquer adversário — e é isso que se exige. Jogar apenas para marcar presença já não chega.

A primeira parte foi um manifesto de competitividade e afirmação. E o golo de Martín-Prieto, já depois da hora, não foi um golpe de sorte: foi trabalho e vontade de mais do que ir só para participar.

O problema veio depois: os minutos finais, onde se perde o pulso emocional do jogo. Groenewegen empatou e o Twente cresceu. Valeu Lena Pauels, que foi uma muralha nos instantes finais.

O Benfica somou o primeiro ponto na Champions, mas somou, sobretudo, a certeza de que entrou para mudar o rumo e a marca na competição — algo que pode já reforçar no dia 19 de novembro, em Paris, diante do Paris FC.

Sporting: superior em tudo excepto no resultado

Na Escócia, o Sporting mostrou controlo, domínio e consistência. Foram uma equipa exemplar com bola e sem bola. O golo sofrido aos 20 minutos foi um golpe cruel: na Europa, os erros não se perdoam.

Mas as leoas não vacilaram. Continuaram estruturadas, consistentes, insistiram e, sobretudo, acreditaram. Aos 75 minutos, Telma Encarnação marcou um golo de levantar qualquer estádio: não hesitou, não pensou e, creio, nem respirou. Foi ver, rematar e festejar. Um golo que vale o empate, mas que soube a pouco — muito pouco. Um resultado injusto, mas motivador para o jogo que se avizinha.

Em casa, diante dos seus adeptos, as leoas vão receber o Glasgow City na segunda mão dos 16-avos da Europa Cup. O Sporting já deixou de querer empates na raça; quer vitórias com garra. Quer mais porque pode mais.

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