No dia em que arranca a Liga 2025/26, a maior de todas as dúvidas é mesmo – por incrível que pareça – saber se o bicampeão nacional tem “estofo” para chegar ao tri. À partida, este nem deveria ser um tema. Se uma equipa é bicampeã nacional, então o mais natural é que não restem dúvidas sobre a sua capacidade para voltar a lutar pelo título. Acontece que, neste caso, é mesmo um tema!
E a razão por que existe este cenário de incerteza em relação à competência do Sporting vai muito para além da saída de Gyokeres – talvez o jogador com maior impacto no futebol português das últimas décadas. É claro que, sem o sueco, o leão perde o ás de trunfo. O agora jogador do Arsenal fez ‘apenas’ isto em dois campeonatos: 66 jogos, 68 golos, 17 assistências.
Seria sempre, em qualquer circustância, a peça mais difícil de substituir. Mas, ainda assim, o bicampeão mantém a base – e que base! – da estrutura que valeu a conquista dos dois campeonatos: Francisco Trincão, Pote, Morita, Geny Catamo, Gonçalo Inácio, Hjulmand e, entre outros, Diomandé (até ver…).
Então, se o Sporting perdeu o seu ponta-de-lança e o “substituiu” por outro que custou sensivelmente o mesmo valor que tinha custado Gyokeres (Luis Suarez, 22 milhões), mantendo, ainda assim, praticamente toda a estrutura que já existia, como podem existir dúvidas sobre se será capaz de lutar pelo título?
Existem mesmo, sim, porque o treinador do Sporting ainda não provou ser capaz de fazer evoluir a equipa para além do 3-4-3 herdado de Ruben Amorim. E é nesse ponto (a alteração do sistema tático) que assenta a principal dificuldade do leão. Na época passada, quando tentou introduzir ‘nuances’ e deixar a sua própria marca, Rui Borges deu-se mal, tendo de fazer marcha-atrás. Neste início de época, considerando a fase de preparação e mesmo o jogo da Supertaça, os sinais voltam a não ser bons.
Os jogadores parecem mais desconfortáveis do que anteriormente, a equipa tarda em ajustar-se ao “fato” que lhe querem vestir e ainda está por saber o que, de facto, valem os reforços que acabaram de chegar – sobretudo os que implicaram maior investimento. São mesmo muitas as dúvidas que, de facto, existem sobre a capacidade de termos um Sporting a lutar pelo tri. E a maior de todas elas é mesmo a competência do próprio treinador, sejamos claros.
Em sentido contrário, Benfica e FC Porto dão sinais claros de que vão estar num patamar superior na nova época. Plantéis claramente melhorados, com a entrada de jogadores de qualidade indiscutível, e princípios de jogo muitíssimo mais interessantes do que aquilo que, nesta fase, o Sporting de Rui Borges começa por apresentar.
Há mais Liga, claro, para além da luta pelo título. O Sp. Braga continua o seu consistente projeto de aproximação aos três grandes – e mostra, neste início de temporada, que tem condições para continuar a encurtar essas diferenças.
O ‘vizinho Vitória, pelo contrário, parece menos forte – desta vez. E na luta europeia podem existir surpresas em 2025/26. Depois do incrível Santa Clara da última época (enorme trabalho de Vasco Matos!), há mais duas equipas que, agora, parecem ter fôlego para andar a ‘cheirar’ o acesso às provas da UEFA: Moreirense e Estoril.
Ian Cathro provou, na sua estreia como treinador principal, que tem condições para fazer evoluir o Estoril (que conseguiu com o escocês, aliás, uma das melhores classificações e pontuações da sua história!). Quanto ao Moreirense (recém-integrado no grupo Black Knight, detentor do poderoso Bournemouth, da Premier League), a chegada de um treinador tão promissor quanto Vasco Botelho da Costa faz acreditar que o projeto tem, realmente, ordem, critério e potencial para aspirar a voos maiores.
Na última batalha – a da luta pela fuga à despromoção – há protagonistas que parecem mais ou menos óbvios: dificilmente equipas como o AFS, o Nacional, o Tondela, o Alverca e o Estrela da Amadora deixarão de combater na ‘última carruagem’.
Que a bola comece a rolar. Daqui por nove meses fazem-se as contas.
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