
João Félix - o maior negócio do futebol português
Na primavera de 2019, o nome de João Félix ecoou pelos estádios portugueses como o novo grande prodígio do futebol nacional. Com apenas 19 anos, o jovem atacante, oriundo da formação do Porto, explodiu sob o comando de Bruno Lage, no Benfica, realizando uma época de sonho. Em 2018/19, Félix fez 20 golos e 8 assistências em 43 jogos. Mais do que os números, impressionava, então, a maturidade com que jogava, a inteligência na ocupação de espaços, e a elegância com bola no pé. Características que pareciam fazer dele o herdeiro natural de Rui Costa. João Félix – o maior negócio do futebol português.

A ascensão meteórica, coroada com três temporadas nos escalões de formação das águias e uma época de luxo na equipa principal, convenceu, então, o Atlético de Madrid a bater a cláusula de rescisão – a incrível quantia de 126M€. Um dos maiores negócios da história do futebol mundial. As expectativas eram, então, astronómicas. Mas, em Madrid, o futebol intenso e rígido de Diego Simeone nunca foi propício para um criativo como Félix.
Durante três temporadas e meia, Félix alternou lampejos de génio com longos períodos de invisibilidade. Em Madrid, o avançado português marcou 34 golos e fez 16 assistências em 131 jogos, sem conseguir afirmar-se como peça indiscutível do plantel. Frustrado e desencaixado, o antigo ‘Golden Boy’ saiu, então, por empréstimo em janeiro de 2023 para o Chelsea.



Em Londres, Félix voltou a mostrar talento de forma irregular. Alguma classe, alguns golos, mas, ainda assim, muito pouco para justificar o investimento. No verão de 2023, rumou, então, por empréstimo ao Barcelona, onde voltou a dar sinais de vida e a criar expetativas. Pelos catalães, João Félix assinou 10 golos e 6 assistências em 44 jogos. Jogou com liberdade, mas, com o decorrer da temporada, foi caindo de produção e perdendo fulgor.
Mesmo assim, o Chelsea optou por adquiri-lo a título definitivo por 52 milhões de euros. Parecia haver, então, esperança de um recomeço, mas Félix voltou a tropeçar. O rendimento em 2024/25 foi curto e as críticas intensificaram-se. A meio da época, o avançado foi emprestado ao Milan, onde o fracasso foi absoluto. Pouco impacto, pouca entrega e, mais uma vez, pouca consistência.
Neste verão, uma luz ténue surgiu: a hipótese de um regresso ao Benfica esteve muito perto de se concretizar. Seria, então, um regresso romântico. Talvez a última oportunidade de Félix se reencontrar com o futebol que o viu nascer, e com os poucos adeptos que ainda o ovacionariam.

Mas os londrinos recusaram essa hipótese, preferindo vendê-lo a título definitivo ao Al-Nassr, onde será, então, treinado por Jorge Jesus e partilhará balneário com o compatriota Cristiano Ronaldo.

Aos 25 anos, João Félix optou por trocar o futebol europeu pela Arábia Saudita. De prodígio nacional a eterna promessa, o seu percurso é um alerta para a pressa dos milhões. E também para o risco de tentar acelerar o destino. Félix teve talento para ser tudo mas nunca foi o suficiente, nem o suficiente foi feito para que fosse. Será que ainda vai a tempo de mostrar o brilho que evidenciou em 2018/19? Veremos.

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