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João Neves brilha no PSG – os 60 milhões mais baratos do Seixal

João Neves brilha no PSG – os 60 milhões mais baratos do Seixal

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Se antes a revolta dos benfiquistas com o preço da venda de João Neves já era muita, este fim-de-semana ficou ainda maior. O médio do Paris Saint-Germain marcou três golos e dois deles de forma acrobática.

João Neves brilhou a grande altura este fim-de-semana com a camisola do Paris Saint-Germain, ao assinar um hattrick na goleada (3-6) dos campeões europeus em casa do Toulouse. Mas o ‘menino do Seixal’ fez ainda melhor: dois golos de pontapé-de-bicicleta e um autêntico míssil de fora da área, que valeram ao jovem, de 20 anos, a vigésima nota 10 dada pelo jornal desportivo L’ Équipe. A primera dada a um futebolista português. Com toda a certeza, na memória dos benfiquistas os 60 milhões ainda pesam. E de que maneira. João Neves brilha no PSG – os 60 milhões mais baratos do Seixal.

Nota 10

João Neves viveu, em Toulouse, a noite que muitos futebolistas sonham, mas que muito poucos alcançam. O médio português, de apenas 20 anos, rubricou uma exibição memorável que ficará para sempre inscrita na história do futebol francês e também do futebol português. Com dois golos ‘de bicicleta’ e um verdadeiro míssil de fora da área, o jovem internacional do Paris Saint-Germain assinou um hat-trick de luxo no triunfo por 6-3. E conquistou, então, a atenção do exigente jornal desportivo L’Équipe, que lhe atribuiu uma raríssima nota 10. Nunca antes um jogador português tinha atingido tal distinção, reservada a um restrito lote de nomes lendários.

O feito ganha ainda maior dimensão pelo contexto em que foi atribuído. Desde a criação do conceituado diário desportivo francês, em 1946, apenas 20 jogadores receberam, então, a nota máxima de avaliação. Entre eles figuras como Messi, Neymar, Haaland ou Lucas Moura. A lista é curta e exclusiva, construída ao longo de quase oito décadas de história. Agora, João Neves inscreve-se nesse grupo ilustre, tornando-se no primeiro representante português a conquistar a perfeição segundo os critérios do L’Équipe.

Um espectáculo que valeu cada cêntimo

O jornal, conhecido, então, pelo rigor das suas avaliações individuais dos jogadores, não hesitou em reconhecer a atuação estratosférica do médio formado no Benfica. Descreveu-o, então, como “imparável e decisivo”, juntando-se o português ao seu companheiro de equipa Désire Doué que recebeu a mesma distinção quando assinou um hat-trick na vitória dos franceses frente ao Inter Milão, na final da última Champions.

Companheiros do PSG celebraram os golos de João Neves de forma efusiva

A exibição diante do Toulouse foi, então, um hino ao talento e à ousadia. Logo nos primeiros 15 minutos, João Neves fez levantar os adeptos parisienses com dois golos acrobáticos, em movimentos de bicicleta quase idênticos, mas igualmente surpreendentes. Golos de manual técnico, executados com uma frieza incomum para alguém tão jovem, que deixaram os defesas adversários incrédulos e o estádio em êxtase.

Já na segunda parte, quando o Toulouse procurava, então, reentrar no jogo, o médio português resolveu de forma categórica: um remate potente, colocado no ângulo. Um autêntico míssil de fora da área que não deu qualquer hipótese a Guillaume Restes. Mas com este hat-trick, João Neves não apenas resolveu o encontro, como ofereceu ao público um espetáculo que valeu cada cêntimo do bilhete.

A confirmação de uma estrela em ascensão

O impacto da sua prestação foi imediato. Nas redes sociais, multiplicaram-se elogios de antigos jogadores, treinadores e jornalistas internacionais. Todos unânimes em considerar que o jovem português é já um dos grandes protagonistas da nova geração do futebol europeu. Luis Enrique, treinador do PSG, não poupou palavras de admiração, sublinhando que a qualidade de João Neves “já era evidente no seu clube anterior” e que em Paris encontrou o palco ideal para se afirmar ao mais alto nível.

Para o treinador espanhol, o médio reúne vários atributos raros: desde a sua intensidade, inteligência tática, criatividade e, como ficou provado frente ao Toulouse, capacidade goleadora. A conquista da nota máxima no L’Équipe simboliza mais do que uma grande noite individual. Representa a confirmação de João Neves como uma estrela em ascensão, pronta para liderar o PSG, ao lado dos seus compatriotas, nas grandes batalhas da época e para assumir um papel de destaque na Seleção das Quinas.

Ao mesmo tempo, o médio reforça, então, o peso da escola portuguesa na produção de talentos de elite, capaz de exportar jogadores que rapidamente se impõem nos maiores palcos. Só em Paris, os exemplos surgem, então, uns atrás dos outros. Nuno Mendes, Vitinha, Gonçalo Ramos ou João Neves. O que leva a crer que o futuro de Portugal será para lá de risonho.

A reação de Vitinha diz tudo, logo depois de João Neves fazer o 2º golo de ‘bicicleta’

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