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Mickey - o goleador do Abação que joga por amor à camisola

Mickey - o goleador do Abação que joga por amor à camisola

Mickey – o goleador do Abação que joga por amor à camisola

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O avançado do CD Abação, João Diogo Leite Costa, mais conhecido como Mickey, vive um dos seus melhores inícios de época. Leva, então, seis golos marcados em sete jogos. Aos 34 anos, o jogador natural de Guimarães concilia a paixão pelo futebol com a vida familiar. E encontra no clube da sua terra o equilíbrio perfeito.

Aos 34 anos, Mickey é a figura de proa do ataque do CD Abação. O avançado soma já seis golos em sete partidas na presente temporada, um registo impressionante que inclui três ‘bis’. Este arranque fulgurante, que já supera a época anterior, reflete um novo foco e motivação do destro. Com mais de 50 golos pelo Abação desde 2021/22, Mickey revela que a sua ligação ao clube transcende o desporto. Há muito se tornou, então, uma questão de coração e de família. “Estes anos no clube eram algo que eu queria muito que acontecesse. Não estava no meu pensamento vir tão cedo para cá, mas a vida ou o destino assim o ditou. Sou feliz no meu clube de coração. Marcar aqui é ser abraçado por amigos e por familiares”, confessa, ao Craques. Mickey – o goleador do Abação que joga por amor à camisola.

A origem de uma alcunha inesperada

A alcunha “Mickey” acompanha João Diogo desde a adolescência. E nasceu num momento insólito, durante um torneio internacional em França. Aos 14 anos, enquanto representava Portugal na Danone National Cup, uma entrevista ao lado da famosa personagem da Disney selou o seu destino. “Quem estava sempre a acompanhar as crianças nos jogos eram algumas figuras da Disney. E, por coincidência, eu apareci a ser entrevistado com o Mickey ao meu lado. Então os meus colegas viram e quando cheguei a Portugal no final do torneio fiquei essa alcunha até aos dias de hoje. Já permanece comigo”, explicou.

Mickey soma seis golos em sete partidas esta temporada

O foco e a explosão goleadora

Embora a sua posição de raiz seja extremo, Mickey tem demonstrado uma veia goleadora notável, com seis golos em sete jogos. O jogador atribui este sucesso a uma mudança de mentalidade e a um foco renovado, após ter superado dificuldades na época anterior. “Sim, é verdade que tanto a nível pessoal como de equipa estamos com um bom começo de época. O ano passado passei por dificuldades, mas isso é passado e este ano estou mais focado e com muita vontade de ajudar a equipa”, admitiu.

O experiente avançado sublinha, então, que o seu principal objetivo é sempre o coletivo, não se fixando em metas individuais. “Os meus objetivos são sempre ajudar a equipa. Tenho sempre o pensamento de equipa. Se marcar golos melhor, mas se não marcar e os três pontos forem para o CD Abação ficarei sempre feliz. A nível de golos, não tenho qualquer meta estabelecida. Nem penso muito nisso, deixo as coisas acontecerem naturalmente”, diz.

Aos 34 anos, Mickey joga no clube do seu coração e para os seus adeptos

O sentimento de jogar em casa

A passagem de Mickey pelo Abação é mais do que uma etapa na carreira. É, então e sobretudo, a realização de um sonho de infância. O jogador recorda as referências que viu no antigo campo pelado e a promessa que fez em trazer um título para o clube: “Festejar um golo aqui não é um festejo como em outra equipa qualquer em que joguei. Marcar aqui é ser abraçado por amigos e por familiares, é seguires o exemplo da mística que sempre fui habituado a ver quando via os jogos do Abação ao sábado à tarde no campo pelado. Onde vi referências como Preto, Paulo César, Sidónio, Casemiro ou Paulinho. Entre muitos outros a dar tudo pelo nosso clube só por puro amor.”

A concretização do sonho de ser campeão pelo Abação é, então, um dos momentos mais marcantes da sua carreira. “Depois, concretizei um sonho e um objetivo. O qual, inclusivamente, prometera a várias pessoas. Que eu viria para o Abação para ser campeão. Felizmente isso aconteceu e foi dos momentos mais bonitos desde que jogo futebol.”

O equilíbrio entre futebol e família

O capitão do Abação já prepara o final da carreira

Aos 34 anos, Mickey já pensa no final da carreira, então, ao serviço do Abação. A decisão deve-se à necessidade de dedicar mais tempo à família, algo que o futebol de alta competição dificultava. “Penso que vai terminar por aqui. Já tenho 34 anos e, por conta do futebol, deixei de viver e de acompanhar muito do crescimento da minha filha. Estando a jogar aqui dá-me a possibilidade de fazer o que gosto, e não sacrificar a minha família com a minha ausência”, reconhece.

O foco da equipa, segundo o avançado, passa, então, por manter a humildade e a ambição. E pensar com os pés assentes no chão.  “Os objetivos da equipa serão sempre jogo a jogo. O nosso objetivo será sempre entrar para ganhar. Vivemos focados no presente e depois veremos o que acontece”, conclui.

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